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Pele morena e cabelos escuros. Características que fazem do pequeno Vítor Gabriel um bebê como outro qualquer, isso se não fossem os seus 5,475 kg. O menino nasceu de parto cesáreo na última terça-feira, 16, e veio ao mundo com o peso bem acima do esperado. Um susto para a dona de casa Aline de Jesus, que alega ter passado por uma gestação tranquila, sem problemas de saúde. “Durante o pré-natal, o médico já dizia: esse vai ser grande! Mas não pensei que seria tanto assim não!”, comentou Aline, agora mãe de um casal.

Vítor Gabriel apresenta boas condições clínicas, porém se recupera na UTI Neonatal da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). Segundo a neonatologista Geilza França, ele teve um pequeno desconforto respiratório por causa do sobrepeso. “Para se ter uma ideia, na escala pediátrica de nascimento, o peso médio de um bebê com 40 semanas de gestação como ele é 3,250 kg”, explicou.

O pai do recém-nascido também está surpreso. “Agora, a preocupação de toda a família é com as roupinhas que nós compramos. Acho que vamos ter que trocar as peças do enxoval. O que der nele vai ficar apertado logo, logo”, disse o servente de pedreiro Antônio Targino.

Repetição

A história de Vítor Gabriel lembra outra muito recente, a chegada do gigante Eduardo da Silva Santana. O ‘bebezão’ nasceu no último dia 4 de junho, com 6,545 kg. Nesse caso, a mãe teve diabetes gestacional e o excesso de glicose estimulou a produção de insulina, resultando na macrossomia, que é a responsável por esse tamanho aumentado.

De acordo com levantamentos da MNSL, só nos primeiros meses deste ano, a unidade registrou oito recém-nascidos ‘GIG’, grande para a idade gestacional. O índice é considerado pequeno, mas já chama a atenção. “Os números representam apenas 0,4% do nosso público de atendimento que é de prematuros com baixo peso, mas por se tratar de uma maternidade de alto risco, recebemos aqui todo o tipo de complicação durante a gestação. O ideal é que as futuras mamães façam um acompanhamento especializado”, disse a coordenadora da obstetrícia Alba Patrícia.

“Temos uma cultura popular errônea ao acreditar que todo o bebê grande é bonito e consequentemente saudável. Na verdade, é um sinal de alerta. Por isso, dispomos de equipes especializadas capazes de garantir toda assistência necessária”, completou a superintendente da MNSL, Carline Rabelo.

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