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Consolidar a diversidade e potencial para plantas industriais em todo o Estado. Essa é uma das principais metas da política de estímulo e captação de novos investimentos implementada pelo Governo do Estado. Através de uma atuante prospecção de investidores com interesse na região, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec) vem conseguindo implementar uma política eficaz para atração de novos investimentos, a exemplo das indústrias anunciadas na última sexta-feira, 7, pelo governador Marcelo Déda.

Através do trabalho de captação, cuja principal ferramenta é a demonstração da vantagem comparativa de se investir em Sergipe, só em 2007 já foram implementadas sete unidades industriais de grande porte, 12 de médio e pequeno porte, além de 25 novos projetos que se encontram em fase de análise pela Sedetec e pela Companhia de Desenvolvimento Industrial de Sergipe (Codise).

Modernas plantas industriais, como a fábrica da Crown, de latas para refrigerantes e bebidas, em Laranjeiras, a usina Campo Lindo, em Nossa Senhora das Dores, cujo projeto é um dos mais modernos do país, e a ampliação da fábrica de calçados Dakota, em Simão Dias, aliado a novos investimentos como a fábrica de cereais matinais da Maratá, em Lagarto, a fábrica de móveis e colchões Superflex, em São Cristóvão, e a Agroindustrial Capela, em Capela, elevam significativamente o patamar tecnológico do parque industrial do Estado. Além disso, representam um fortalecimento das respectivas cadeias produtivas e a circulação de renda no interior do Estado.

"Apenas em 2007, com todas as dificuldades que enfrentamos para reorganizar e iniciar a reconstrução da estrutura do Estado, conseguir estimular investimentos da ordem de R$ 400 milhões é um resultado notável", afirmou o governador Marcelo Déda, referindo-se às novas indústrias anunciadas este ano. A consolidação do parque industrial sergipano representa mais um elemento de destaque para o Estado no cenário nordestino e nacional.

Novos produtos

Citando como exemplo os mais recentes anúncios de investimento feitos pelo Governo do Estado, já se pode ter uma dimensão da importância da multiplicação das indústrias em Sergipe. O grupo Maratá, por exemplo, além de ampliar a sua gama de produtos disputando mercado com multinacionais, avança de forma marcante no cenário nacional, conforme declarou o próprio diretor do grupo, Frank Vieira.

Segundo ele, com o aumento da capacidade operacional da fábrica de café, em Itaporanga D’Ajuda, a Maratá é hoje uma das cinco maiores torrefações de café do mundo, ampliando a produção de cinco para sete mil toneladas de café ao mês. Com a nova indústria de cereais matinais, o grupo praticamente completa sua linha de produtos destinados à alimentação, que passa por sucos, achocolatados, chás, isotônicos, bebidas, molhos, dentre outros, fortalecendo cadeias produtivas locais, como é o caso da pimenta, na região de Simão Dias, Riachão do Dantas e adjacências.

De forma semelhante, os produtores de milho, cuja próxima safra promete ser destaque, também serão beneficiados, sobretudo nas regiões mais carentes do Estado, com a entrada em funcionamento da fábrica de cereais do grupo.

Revolução  

Outro processo de revolução histórica também pode ser constatado na indústria da cana-de-açúcar, onde as novas usinas, utilizando as mais modernas técnicas de produção e reaproveitamento de resíduos, manejo adequado do plantio, não só modernizam, como transportam para outro patamar uma das mais antigas atividades agrícolas da história do país. Novas usinas como a Campo Lindo e a Agroindustrial Capela prometem inserir Sergipe definitivamente na posição de vanguarda na produção de etanol e derivados no cenário nacional.

Isto tem uma representatividade histórica no futuro promissor que se descortina para os biocombustíveis no mundo, a partir da atuação destacada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reinseriu na agenda mundial a discussão sobre novas matrizes energéticas a serem desenvolvidas, salientando o etanol e o biodiesel. O Brasil ocupa uma posição de destaque, e o Estado de Sergipe é um dos que mais avançam no cenário nacional.

Outro exemplo de oportunidade também foi demonstrado pelo grupo que está montando a Superflex, em São Cristóvão. Com reconhecida experiência na produção de lentes e acessórios, após vender o conglomerado conhecido em todo o Nordeste, a Fábrica de Óculos, para um grupo internacional, os empresários observaram novas oportunidades e resolveram investir na produção de móveis e colchões, escolhendo Sergipe para isso.

Através de uma parceria que garante uma logística inteligente com outro grande conglomerado, a rede Insinuante, eles aproveitarão as viagens de retorno dos caminhões da empresa para distribuir os produtos fabricados em São Cristóvão para todo o Nordeste. O senso de oportunidade também apontou duas vertentes em expansão, sobretudo em Sergipe, para garantir mercado para os produtos Superflex. O grupo atuará na fabricação de utensílios específicos para uso hospitalar e no setor hoteleiro e ainda uma linha de produtos para consumidores convencionais.

Esta linha de produtos incluiu diversos tipos de colchões de mola e espuma, móveis, estofados e camas box, a serem distribuídos para diversos varejistas em todo o Nordeste. Iniciativas como essas, demonstram a diversificação e modernidade já presentes no parque industrial sergipano.

Segundo o próprio governador Marcelo Déda, esta é uma vertente que tende a se intensificar nos próximos anos. "Queremos que os empresários dispostos a investir no Nordeste saibam que temos condições de oferecer decisivas vantagens comparativas para os que aqui se instalarem. Temos um povo vocacionado para o trabalho e um governo que não mede esforços para fortalecer as atividades econômicas e promover a ascensão social pela renda. Esta é nossa meta", disse Déda.

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