[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Na última quarta-feira, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, realizou no Centro Comunitário Integrado Carlos Hardman Côrtes, no bairro Soledade, mais um Mutirão da Beleza. Durante todo o dia, moradores da comunidade cortaram o cabelo gratuitamente. O trabalho é realizado pela funcionária da prefeitura, Maria Lourdes dos Santos, juntamente com os alunos de sua escola de cabeleireiros.
Desde janeiro de 2001, a Prefeitura de Aracaju desenvolve esse trabalho em todas as comunidades carentes da capital. O trabalho acontece todas as quartas-feiras em um centro comunitário diferente.
Segundo a chefe do departamento de Assistência Social, Luzia Dantas Nascimento, o Mutirão da Beleza começou com a necessidade de se ampliar o trabalho que era desenvolvido apenas em épocas de mutirões comunitários. “A presença dos cabeleireiros já virou rotina nas comunidades. É uma forma de aumentar a auto-estima das pessoas”, disse ela.
A divulgação em cada Centro Comunitário onde vai ser realizado o Mutirão é feita com uma semana de antecedência para que uma maior número de pessoas compareçam. Só no mês de novembro foram mais de 660 cortes de cabelo. Durante o ano de 2002 já foram atendidas mais de 6.300 pessoas. De acordo com Luzia Nascimento, a média é de 170 cortes por semana. A expectativa é que em dezembro o número aumente. “Nessa época as pessoas querem se embelezar ainda mais”, afirma.

Trabalho voluntário
A cada semana os alunos da Escola de Cabeleireiros Professora Lourdes se deslocam para uma comunidade carente diferente. Presente em cada um deles o desejo de não só aperfeiçoar as técnicas aprendidas como também ajudar a fazer pessoas felizes. É esse o sentimento de cada um dos alunos que realizam o trabalho voluntário. Em média são 20 alunos por semana. Com uma infância difícil, vivida em um orfanato, antes de ser funcionária da prefeitura a professora Lourdes dos Santos foi empregada doméstica. Segundo ela, esse trabalho foi a forma que ela encontrou pra ajudar as comunidades carentes. “É um prazer trabalhar nesses locais, é uma forma de eu não esquecer minhas origens e meu passado”, diz[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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