Música de qualidade integra a programação do Projeto Verão da Prefeitura de Aracaju
O primeiro de ontem foi Zeca Baleiro, um maranhense que apresenta afinidades explícitas com a cidade de Aracaju. No palco, o cantor que tem vocação para agregar gente de todas as tribos e gerações, mostrou seu “Baile do Baleiro”, onde faz a ponte entre tradição e modernidade. “A idéia é promover encontros memoráveis, resgatar ídolos de outras gerações e espelhar a multifacetada produção cultural do país”, definiu ele.
O show de abertura da noite deste sábado foi baseado nas canções do disco “Baladas do Asfalto e Outros Blues”, lançado em agosto de 2005, quinto álbum solo de Zeca Baleiro. “Melodias certeiras, arranjos elaborados e poesia em alta voltagem, tudo com leve toque on the road”, garante. O auge do show ficou por conta da música Telegrama, – “mas ontem eu recebi um telegrama/era você de Aracaju ou do Alabama/dizendo nego sinta-se feliz/porque no mundo tem alguém que diz/que muito te ama que tanto te ama/que muito te ama que tanto te ama…”.
“Essa música ajuda a melhorar nossa auto-estima em todos os sentidos. É uma energia muito boa e a homenagem a Aracaju, mesmo de maneira simplória, é perfeita”, garante a expectadora Marta Denise Lima. Além de Telegrama, sucessos como Eu despedi o meu patrão, Flor da pele, Heave metal do Senhor, Lenha, Piercing, Salão de beleza e Samba do Approach fizeram parte do repertório do show.
A segunda atração ficou por conta do carioca Jorge Bem Jor, que há muitos anos não se apresentava em palcos sergipanos. “Foi um grande presente para todos nós. Você percebe que apesar de ser um sexagenário, ele mantém uma energia sem igual. É o melhor show desse festival para mim”, disse o músico e jornalista Paulo Lobo.
Jorge, o “Salve simpatia”, fez um show histórico à beira da praia com músicas que estão no seu disco MTV acústico, gravado em 2002, com a inseparável banda do Zé Pretinho. “Jorge Ben e seu Flamengo, seu futebol, suas mulheres com nomes de flores, sua mitologia absolutamente popular, urbana & cósmica, sensual e ideogrâmica “chove chuva, chove sem parar”. Um paradoxo harmonizado: revolucionário e machista!”, definiu o poeta Jorge Mautner.
A ameaça de chuva no início da madrugada serviu para elevar ainda mais o ânimo das mais de 50 mil pessoas na festa da praia. Eletrizante e com um suingue incomparável, Jorge e sua banda não deixaram a animação cair um só instante tocando sucessos como Chove chuva, Por causa de você, Taj Mahal, Que pena (ela já não gosta mais de mim), Que maravilha, Mas, que nada e tantos outros.
À vontade na praia de Atalaia, o carioca Jorge aproveitou para reapresentar uma de suas melhores performances em shows. Convidou sem cerimônia cerca de 15 mulheres para subirem ao palco e cantou Gostosa, mais um dos seus grandes sucessos.
Em seguida a festa organizada pela Prefeitura de Aracaju na praia ficou por conta da banda sergipana Maria Scombona, uma das maiores expressões do por rock na região Nordeste. Formada por Henrique Telles (voz), Júlio Vasconcelos (gaita), Abraão Lucas (guitarra), Thiago Ribeiro (guitarra), Dinho Dog (Baixo), Betinho (percussão), Rafael Jr. (bateria), a banda segurou a animação do público e apresentou sucessos como Lucimar, Vinte meninas, Eu e ela, Música estranha e Grão.
Logo mais, à partir das 17 horas, a temporada de shows será retomada com a apresentação das crianças que integram o grupo de percussão do projeto social Recriando Caminhos, executado pela ong Missão Criança Aracaju. Em seguida o público da praia verá o show da banda Olodum, grande expressão da música afro no Brasil.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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- Música de qualidade integra a programação do Projeto Verão da Prefeitura de Aracaju – Fotos: Márcio Dantas
