Mudanças físicas no Pronto Socorro do Huse oferecem melhorias aos usuários
Com o intuito de aprimorar cada vez mais a assistência ao paciente, proporcionando a rotatividade nos leitos no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), vem realizando mudanças físicas no Pronto Socorro da maior porta de acesso à saúde do estado.
Assim que é recebido no Pronto Socorro do Huse, o paciente passa por um processo de avaliação diagnóstica e é direcionado a uma das áreas de complexidade que atendem às suas necessidades. Essas áreas podem ser a azul, verde, amarela e vermelha, da menor a maior complexidade, respectivamente.
Além da classificação de risco, que é uma diretriz de humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade, equidade e universalidade da assistência, a SES e a FHS dividiram o Pronto Socorro em três eixos: crítico, clínico e cirúrgico.
O eixo crítico, formado pelas áreas vermelhas e amarelas, recebe os pacientes que chegam graves na unidade e precisam de um atendimento mais complexo. O eixo clínico, composto pelas áreas azul e verde clínica, recebe os pacientes com menor gravidade, mas que precisam de um atendimento com foco em determinada especialidade. Já o eixo cirúrgico, que fica na área verde trauma, atende àqueles pacientes que precisam de cirurgias de todos os portes.
Segundo a enfermeira Mariângela Ferreira de Souza Costa, gerente da área verde trauma do Pronto Socorro do Huse, para que os três eixos pudessem ser implantados, uma mudança física interna foi essencial. “São muitos os benefícios dessas mudanças. Temos mais espaço para trabalhar, higienizar os pacientes, realizar procedimentos invasivos e não invasivos, proporcionando mais privacidade e individualidade. Agora, quem está na área verde trauma fica próximo à sala de ortopedia e da sutura, que também estão com mais estrutura”, afirma.
Segundo a coordenadora do Pronto Socorro do Huse, Lycia Diniz, “as melhorias vêm proporcionando uma melhor organização no fluxo dos pacientes dentro da unidade. Todos saem ganhando: os especialistas e, principalmente, os usuários”.
De acordo com o cirurgião bucomaxilofacial, Rui Dórea, as modificações já trouxeram resultados significativos no Pronto Socorro do Huse. “Sem dúvida, os serviços e procedimentos estão sendo desenvolvidos de forma mais ágil, proporcionando grandes benefícios ao paciente. O espaço do trauma melhorou bem”, disse.
Rede Hospitalar
Aliada à mudança interna no Huse, a Secretaria de Estado da Saúde iniciou o processo de transferência de pacientes clínicos para que tenham o tratamento continuado em outras unidades do interior. Eles passam por avaliação multiprofissional e vão para unidades mais próximas de suas residências com segurança, conforto e humanização para o tratamento. Quanto aos pacientes provenientes de outros estados, a exemplo da Bahia e Alagoas, também são transferidos para unidades sergipanas mais próximas à cidade de origem.
Os pacientes são transferidos para leitos já disponíveis nas unidades do interior e terão o acesso facilitado a exames e procedimentos no local de destino. “A diminuição do número de pacientes no Pronto Socorro faz com que os profissionais tenham melhores condições de trabalho, uma vez que o Huse possui muitas especialidades médicas, tecnologia e equipes preparadas”, explicou Lycia Diniz.
O cirurgião geral, Ivan Paixão, ressaltou a importância não só da melhoria do espaço, mas também da humanização trazida pela mudança interna. “A ortopedia teve uma melhora sensível, pois os pacientes que necessitam fazer cirurgias de fraturas mais simples estão sendo encaminhados para os hospitais de Cirurgia, Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Amparo de Maria, em Estância, e Lagarto. Aqui no Huse, permanecem os pacientes de alta complexidade”, disse.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Mudanças físicas no Pronto Socorro do Huse oferecem melhorias aos usuários – Foto: Marcio Garcez