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Uma verdadeira mistura de ritmos musicais. Assim pode ser definido o último dia de shows do Verão Sergipe 2008 realizado neste domingo, 27, no município de Pirambu. A arena montada na praia foi palco do reggae dos sergipanos da banda Java e do samba da carioca Mart’nália.

A primeira atração da noite, a banda Java, colocou todo mundo para balançar ao som do autêntico reggae jamaicano. Fundado em 1995, o grupo, formado por Eduardo Montezuma (vocal), Denisson Melo (guitarra) e Guinther Dantas (bateria), já é referência no cenário musical sergipano. A prova disso foram os inúmeros convites para realizar a abertura dos shows de artistas como Skank, Lulu Santos e Capital Inicial.

Apesar de ser influenciado diretamente pelo reggae, o grupo não gosta de ficar preso a um único estilo musical. Como o próprio vocalista gosta de definir, a Java é uma banda de "world music", já que consegue transitar livremente pelo pop-rock, funk e até mesmo pela música eletrônica. Em seus shows, os integrantes procuram incluir versões de sucessos de artistas e grupos que os influenciam, como Bob Marley, o Rappa e Djavan.

Recém chegada de uma apresentação no Palco Tendências, no Festival de Verão em Salvador, a banda fez questão de mostrar a empolgação com o evento. "È uma honra para a Java poder encerrar uma festa que reúne cultura, esporte, música e entretenimento. Estão de parabéns os organizadores pela grandiosidade da festa", disse Eduardo Montezuma.

Mart’nália

Para fechar com chave de ouro a última noite do evento, quem subiu ao palco foi a cantora Mart’nália. Filha do sambista Martinho da Vila e de Anália Mendonça, ela mostrou porque é considerada uma das estrelas do novo samba carioca. Sua carreira começou logo aos 16 anos, quando passou a fazer parte da banda de seu pai como back vocal.

A cantora sentiu a necessidade de alcançar novos desafios. Deixou o trabalho com o pai e decidiu seguir carreira solo em 1987. Gravou dois discos "de brincadeira", como costuma dizer, mas não alcançou o reconhecimento merecido.

O sucesso veio então através de seu padrinho, Caetano Veloso. Foi ele o responsável por colocá-la em contato com os instrumentos de percussão. Esse novo momento permitiu que ela encontrasse a sua verdadeira sonoridade. Mart’nália deixou de lado a preocupação em manter a estética tradicional do samba, fato que marcou o início da sua carreira, e passou a transitar livremente por outros estilos sem nenhum pudor e com naturalidade.

Incentivadora da mistura de ritmos, a cantora elogiou a iniciativa do Governo do Estado em promover o Verão Sergipe. "A mistura de diferentes tipos de música é sempre válida. O meu trabalho é uma prova fiel de que essa opção pode dar certo. Pelas atrações que já passaram por aqui, tenho certeza que a cultura sergipana só tem a ganhar com eventos como esse", destacou.

A secretária de Estado da Comunicação Social, Eloísa Galdino, esteve no camarim de Mart’nália e fez questão de explicar a proposta do Verão Sergipe para ela.  Entre os objetivos está a meta de levar a cultura ao interior do Estado. "Depois de cinco CD’s, o povo sergipano precisava conhecer seu trabalho", disse Eloísa.

Público

A proposta do Verão Sergipe 2008 foi elogiada pelo público presente ao evento. "A idéia de levar um projeto como este para o interior do Estado foi maravilhosa. É uma importante ferramenta de descentralização da cultura, já que permite que ela não fique presa a Aracaju e seja levada para outros municípios e povoados sergipanos", afirmou o professor Marcelo Uchoa.

A publicitária Rafaela Souza fez questão de destacar a organização do evento. "A estrutura montada, as atrações escolhidas e a segurança proporcionada pelos organizadores foram fantásticas. Saí de Aracaju este fim de semana especialmente para o evento e não tenho nenhuma dúvida de que valeu a pena", disse.

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