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Como forma de avaliar o curso de residência em Enfermagem Obstétrica iniciado em março deste ano, e voltado para o SUS de Sergipe, a representante do Ministério da Saúde (MS), Marli Vilela Mamede, está em Aracaju para verificar as condições de estrutura e didáticas da especialização. Realizada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), Prefeitura de Aracaju, Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e Ministérios da Saúde e da Educação (MEC), a residência capacita profissionais da enfermagem e tem duração de dois anos.

A intenção do curso é fazer com que os profissionais de Enfermagem Obstétrica contribuam para a mudança do modelo assistencial do Sistema Único de Saúde, através da Rede Cegonha, principalmente com a diminuição dos índices da mortalidade materna e dos partos cesarianos.

“O objetivo desta primeira visita é monitorar e conhecer as características dos locais e cenários de práticas da residência. Viemos fazer esse reconhecimento com a proposta de montarmos alguns indicadores. O resultado que esperamos  alcançar é que exista uma mudança dos modelos assistências na Atenção à Obstetrícia. Essa mesma residência acontece em outros locais, com prioridade para as regiões Norte e Nordeste”, destacou Marli Vilela, que também é professora docente da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

Para a coordenadora de Educação Permanente da SES, Amanda Pires, este é um momento importante para o desenvolvimento da residência. “Realizaremos reuniões com as gestões do Estado e Município de Aracaju, além dos residentes e preceptores, para ver os processos e dificuldades. Isto é fundamental para o crescimento dessa residência”, disse.

Para a coordenadora da Residência em Enfermagem Obstétrica, Ana Dorcas, a presença da representante do MS é uma oportunidade de verificar o que pode ser aprimorado na especialização.

“Até o dia 25, ela vai verificar e assessorar o que as residentes estão fazendo nos cenários de gestão, com práticas de Atenção Básica e de maternidade. Essa visita é um monitoramento para verificar quais as nossas dificuldades, as facilidades, além de analisar o papel que queremos que os residentes tenham”, disse.

A coordenadora estadual de Atenção à Saúde da Mulher e da Rede Cegonha, Kátia Valença, disse que essa é uma especialidade estratégica para o SUS.

“Nossa expectativa é muito grande, principalmente para a Rede Cegonha, no acompanhamento das gestantes e parturientes. É preciso valorizar cada vez mais o parto normal. Para isso, é necessário fortalecer a realização do Pré-Natal, assim que a gestante tiver conhecimento da gravidez. As consultas devem ser realizadas, no mínimo, sete vezes na gestação, com uma consulta após o puerpério. Uma das estratégias que vamos adotar, dentro da Rede Cegonha, é a oferta do teste rápido da gravidez na Rede Básica”, revelou.

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