[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com a chegada de instrumentos, tecnologias e sistemas de gestão da rede hospitalar ligadas ao SUS, dentro do projeto de Hospital Horizontal, estão se reduzindo custos, implantando novas tecnologias assistenciais, além da modernização gerencial. Visando uma melhoria no desempenho desses estabelecimentos que integram a rede hospitalar, é que o município está conseguindo racionalizar os custos.

Após observar os descritores da cobertura e indicadores de saúde, a estrutura e financiamento das instituições, o planejamento e gestão da rede hospitalar, o município vem diminuindo o déficit do Estado de Sergipe no que se refere à capacidade instalada de média e alta complexidade hospitalar disponível em Aracaju, além de encurtar a distância aos parâmetros recomendados pelo Ministério da Saúde, referentes à cobertura hospitalar.

De acordo com informações do coordenador do Nucaar, Emerson Luiz, o maior impacto na melhoria da saúde é a redução da mortalidade. “Esse projeto é uma novidade e a aceitação tem sido muito grande, principalmente pelo aprimoramento nas condições de gestão hospitalar. Isso mostra o grau de pioneirismo do projeto. Os indicadores de qualidade revelam que houve uma melhoria no acesso com a especialização do sistema médico. Portanto, é uma situação muito favorável, até porque o panorama do Estado piorou, e o sistema de Aracaju está organizado, o que atrai bastante a clientela”, comentou o coordenador.

Segundo ele, essa concepção pode ser gerencial no futuro devido à solidariedade entre as instituições. “Uma unidade hospitalar poderá servir material para a outra. Também poderá haver a realização de pregão futuramente. A idéia é aumentar a viabilidade do sistema e diminuir o custo, minimizando o setor privado e aumentando a proporção do que é público, através de uma melhor aplicação do recurso público”, contou Emerson Luiz.

De 2004 para 2005, o Hospital Governador João Alves Filho (HGJAF) teve uma redução de 11,74% no número de internações, o que reflete as iniciativas da SMS, no intuito de re-ordenar a demanda, para equilibrar o sistema. De concreto, segundo Emerson Luiz, é que a Urgência de Saúde Mental saiu do HGJAF para o Hospital São José e as cirurgias de crânio e especialidades em cardiologia foram para o Hospital de Cirurgia. “O trabalho é re-ordenar tudo, pois a melhor estratégia é criar múltiplas portas. Portanto, o deslocamento dos pacientes para o Cirurgia diminuiu a demanda do João Alves”, comentou o coordenador do Nucaar.

Para se ter uma idéia da eficácia do sistema, foi registrado pela SMS que apenas 12,4% dos atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são destinados ao Hospital João Alves. E essa porcentagem deve existir, até mesmo porque algumas especialidades médicas são próprias do HGJAF, como casos de alta complexidade, a exemplo do Politraumatismo, Acidente Vascular Cerebral, Hemorragia digestiva, Neoplasia, Pneumonia, entre outras.

O mês de abril deste ano é um grande exemplo de como a demanda do Samu para o João Alves diminuiu consideravelmente. Os dados mostram que 10.370 pacientes deram entrada no HGJAF em abril, mas apenas 513 foram removidos pelo Samu, o que deixa clara a participação reduzida do Samu na demanda do mês, acumulando um total de apenas 4,9%.

Esse desenvolvimento das instituições faz parte de um cronograma de desenvolvimento programado pela SMS iniciado no início de 2003 para consolidar a rede hospitalar, criando mecanismos de contratualização e gestão, para que os mesmos estejam devidamente articulados com as demais redes de atenção e integrem a referência hospitalar necessária ao sistema. Com isso, Aracaju tem gradualmente evoluído na sua condição de gestor pleno de sistema, onde assume a responsabilidade por assegurar assistência a população própria.

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