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A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) apresentou nesta sexta-feira, 27, no auditório da Codise, um diagnóstico sobre a condição atual da caatinga remanescente na Grota do Angico. A região fica situada entre os municípios de Poço Redondo e Canindé do São Francisco. O diagnóstico foi feito depois de uma expedição organizada pela Secretaria, que ocorreu de terça-feira, 24, a quinta-feira, 26, com o objetivo de iniciar um processo de preservação da área.

Segundo o secretario de Estado do Meio Ambiente, Márcio Macedo, a avaliação feita pelos técnicos e pesquisadores é imprescindível para o processo de preservação da área do Angico. "Não poderíamos ter feito um grande trabalho de análise para iniciar esse processo se não fosse pela junção de esforços de várias instituições que trabalharam durante três dias em parceria com a Semarh. Os resultados da expedição técnico-científica justificam nossa preocupação", declarou o secretário.

De acordo com o coordenador de biodiversidade e conservação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Adauto Ribeiro, a preservação da área do Angico é necessária devido a grande diversidade encontrada na área. "Encontramos 116 espécies, entra fauna e a flora, no entorno da Grota, o nosso local específico do trabalho. Foram localizadas, ainda, duas espécies de pássaros que estão em risco de extinção", declarou o professor.

Os membros da expedição também observaram que a caça realizada pela população residente na área e a circulação de animais dentro da vegetação contribuem para a degradação do meio ambiente local.

Parceria

A gerente de biodiversidade e florestas da Secretaria, Laura Jane Gomes, informou que o trabalho de preservação da área do Angico exige a conciliação entre o desenvolvimento local, a conservação da fauna e da flora e a preservação histórica e cultural. "Fizemos um trabalho sócio-ambiental que é fundamental nesse processo de criação. É necessário conhecer a percepção das comunidades envolvidas para que a partir dessa iniciativa possam ser trabalhadas estratégias para o desenvolvimento local sustentável", declarou.

Laura Jane coordenou as oficinas de diagnóstico rápido participativo em parceria com a professora Junia Marise Matos de Sousa da Universidade Federal de Sergipe.

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