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Como diagnosticar o choque hemorrágico e iniciar a reposição de sangue na paciente. Estas foram algumas das abordagens realizadas durante a aula sobre transfusão sanguínea que aconteceu na noite desta terça-feira, 20, no auditório da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). O evento contou com a participação de médicos e enfermeiros da unidade, interessados em qualificar o atendimento realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A aula teve como ministrante, o anestesista Lúcio Garcia Dias, cuja bagagem científica foi adquirida durante os três anos em que o médico se especializou no Instituto do Coração (Incor) em São Paulo. “Trago alguns olhares diferenciados sobre o assunto, pois não são em todos os casos em que a transfusão sanguínea é indicada, diferente do que muitos imaginam. É preciso que seja feita uma avaliação criteriosa, observando o perfil da paciente, como a idade, e, principalmente, a taxa de hemoglobina, que deve estar entre 7 e 9,” explicou, Lúcio.

Para a obstetra Auta Virgínia Ferreira, as explicações serviram como importante ferramenta na ampliação dos conhecimentos teóricos. “A forma direta e objetiva de passar o conteúdo nos ajudou bastante a ter um direcionamento mais específico em casos que envolvem gestantes e puérperas, que são as nossas usuárias,” destacou Auta.

Iniciativa

A iniciativa partiu da direção clínica da MNSL, que fez a escolha do tema baseada em índices preocupantes. A cada ano, mais de 529.000 mulheres morrem por complicações da gravidez e parto. Cerca de 90% desses óbitos ocorrem em países em desenvolvimento principalmente decorrentes da dificuldade de acesso a serviços de emergência obstétrica. Pelo menos 25% dessas mortes resultam de hemorragia pós-parto (HPP). No Brasil, a complicação é a segunda maior causa de morte materna.

“Precisamos preparar os profissionais para que diariamente sejam feitas condutas capazes de salvar mais vidas, por isso, este ano vamos nos dedicar a uma programação vasta com uma série de ações voltadas para a educação continuada ”, enfatizou o diretor clínico da MNSL Leonício Silva.

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