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Aracaju, 25 de junho de 2008

O país foi surpreendido na noite de ontem com a informação do falecimento da antropóloga Ruth Cardoso, ex-Primeira-Dama do Brasil.

Intelectual ativa, cidadã comprometida com a causa da Democracia, militante da luta contra as injustiças sociais, Dona Ruth teve uma participação destacada na vida nacional, merecendo registro o seu trabalho à frente do programa Comunidade Solidária, no governo do seu marido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Como deputado federal, tive a oportunidade, na condição de relator, de participar intensamente da elaboração do novo marco legal que buscou regulamentar as relações do terceiro setor, as chamadas OSCIPs, com o estado brasileiro. Durante a aprovação deste projeto, que se transformou na Lei 9.790/99, a então Primeira-Dama atuou de forma intensa. Pude, portanto, testemunhar o seu compromisso com o avanço da organização da sociedade civil brasileira e a sua determinação no sentido de termos um novo paradigma – ético, moderno, democrático e independente – para a atuação das organizações não-governamentais em parcerias com o setor público.

Perde o país uma grande intelectual, uma cidadã dedicada à causa da democracia e da justiça social e, sobretudo, uma grande brasileira.

Nesse momento de dor, transmiti, através de telegramas hoje remetidos ao Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso e aos seus familiares, bem como ao Senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, os votos de pesar do governo e do povo sergipanos, pedindo a Deus que lhes ofereça conforto e paz para superar o sofrimento provocado por tão grande perda.

Marcelo Déda
Governador do Estado de Sergipe

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