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Os manguezais de Sergipe serão monitorado pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). O Governo do Estado de Sergipe, através do seu órgão de fiscalização, licenciamento e monitoramento ambiental e a Adema, desenvolveu projeto que irá permitir que o Bioma, além de monitorado, seja enumerado. A iniciativa será feita via imagens de satélite e através de metodologia desenvolvida pela equipe multidisciplinar do órgão.
 
O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Genival Nunes Silva, que também preside a Adema, revela que desconhece outras iniciativas no Estado que permitam monitorar o bioma como um todo. Além de ser numerado, permitirá o acompanhamento da vida do bioma, ou seja, monitoramento para prevenção da degradação antrópica  e/ou do seu crescimento e preservação.
 
Segundo detalha, o projeto permitirá o levantamento de todos os manguezais do estado e disponibilizará mapas temáticos e acesso via sistemas de geoprocessamento para todo o bioma.
 
“A evolução do projeto de Mapeamento Quantitativo dos Manguezais em Sergipe prevê a aquisição de equipamentos que permitam aos técnicos obter acesso às áreas de manguezais no próprio campo, através de tablets, integrados com GPS, que possuem mapas temáticos preparados antecipadamente, de acordo com área de interesse. Esses equipamentos estão em processo de aquisição, via licitação”, salientou o secretário Genival Nunes.
 
Importância do Bioma

Apesar de suma importância, os manguezais são sacrificados em favor de salinas, tanques de carnicicultura, empreendimentos imobiliários, estradas, portos, hotéis, plantações e morrem por um sem-número de causas indiretas, como derramamento de óleo, poluição química, poluição das águas, excesso de sedimentos, rompimento de seu delicado equilíbrio hídrico e salino.
 
Diante da realidade, o secretário Genival Nunes também comentou sobre a valoração ambiental e econômico-social que os manguezais possuem. “A importância social mostra que muitas comunidades vivem do manguezal e dependem desse ambiente para sobreviver. Em Sergipe, por exemplo, muitos pescadores sobrevivem da pesca artesanal e da coleta de moluscos e crustáceos. Além disso, a importância ambiental mostra que o manguezal é uma verdadeira ‘maternidade e berçário’ de várias espécies. Um determinado impacto que esteja afetando o manguezal pode desencadear o surgimento de outros, ao longo do tempo. O acúmulo de substâncias tóxicas no ambiente pode ter seus efeitos multiplicados em longo prazo, atingindo inclusive a saúde humana”, apontou o secretário, que também é biólogo.

Execução

O projeto teve inicio em outubro de 2011 e possui três etapas: preparação de pessoal, aquisição de imagens e softwares, e definição de aplicação da metodologia para o levantamento.
 
Segundo explicação da Diretoria Técnica da Adema, a primeira etapa deverá ser concluída em março 2012. A segunda etapa deverá ser iniciada tão logo os equipamentos sejam entregues, e possui previsão de durar 05 meses. Já a  terceira e última fase do projeto, ocorrerá logo após a segunda e durará 03 meses.
 
Iniciativa
 

A Diretoria Técnica da Adema (Ditec), observando a necessidade da proteção ao bioma manguezal no estado, propôs uma ação mais eficaz à presidência do órgão. O projeto Executivo terá a coordenação geral da Ditec, e Técnica da Gerência de Avaliação de Impactos Ambientais (Geaia), a qual contará com a parceria da Diretoria Administrativa e Financeira (Diraf), tendo ainda como suporte, os setores da Assessoria de Planejamento (Asplan), Procuradoria Jurídica (Projur) e da Gerência de Informática e Sistemas (Geis).

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