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As famílias que integram o Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu) alojadas nos galpões das ruas Espírito Santo e Amapá, no bairro Siqueira Campos, continuam o processo de mudança para casas alugadas, através do auxílio-moradia pago pelo Governo do Estado no valor de até R$ 300.
 
Até o último sábado, 27, das 22 famílias que estavam alojadas no galpão da Rua Espírito Santo, apenas cinco ainda não haviam se mudado. Das 72 que estavam no da rua Amapá, apenas 18 não saíram. Sendo que algumas mudanças já estão agendadas. Desde o último dia 18 de agosto, as famílias sob tutela do estado encontram-se com o valor do aluguel social em suas contas bancárias.

Segundo o diretor do departamento Administrativo da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), Ricardo Samuel, o prazo legal de 30 dias acordado em reunião no Ministério Público para a mudança das famílias a partir do recebimento do recurso vence no dia 19 de setembro, mas pelo andamento do processo todos os moradores deverão ter saído dos galpões antes da data limite. “Não demora muito para que os galpões estejam desocupados por completo. Já temos mudanças agendadas e poucas famílias ainda não conseguiram casa para alugar. Acredito que antes do dia 19 os galpões estejam desocupados. A Seides disponibilizou caminhões e funcionários para realizar o transporte da mudança”, informou Ricardo.
 
A ex-moradora do galpão, Juliana Inácio dos Santos, 19 anos, agora vai morar em uma casa alugada no bairro Industrial. “Desde o dia que soube que receberia o dinheiro do aluguel, não consegui dormir direito por causa da ansiedade. Já levantava da cama na intenção de olhar minha conta bancária para verificar se o dinheiro estava depositado. Sonhava com o momento que poderia me mudar para uma casa com a minha filha. Graças a Deus esse momento chegou. Estou muito feliz”, destacou a Juliana.
 
Para a doméstica Sônia Gardênia Passos Lima, ex-moradora do galpão da rua Amapá, a satisfação não foi diferente. “Vou morar no bairro Santos Dumont com meu marido e minha filha de seis anos. Não tenho palavras que expliquem a minha alegria por poder me mudar para uma casa e voltar a ter minha filha ao meu lado. Ela estava morando com minha mãe e só a trazia para cá nos finais de semana”, contou.
 
Com a mudança agendada para o dia 1° de setembro, Roseane dos Santos Ribeiro, mãe de três filhos, afirma que sentirá falta dos amigos do galpão. “Confesso que bate uma tristeza quando penso que ficarei longe daqueles que já considero como minha família. Vamos para lugares mais confortáveis, mas a saudade de todos vai apertar o coração”, relatou emocionada. As famílias do Motu sob a proteção social do Estado permanecerão morando em casas alugadas até que possam ser transferidas para casas definitivas.

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