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No átrio do Museu da Gente Sergipana, o público apreciador de grupos filarmônicos criados no Estado pôde prestigiar, na tarde de sexta-feira, 25, o início da segunda etapa do projeto ‘Liras Sergipanas’. Uma iniciativa do Instituto Banese, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com vistas à promoção dessas bandas, através de apresentações mensais no espaço cultural.

A Lira Nossa Senhora do Amparo, do município de Riachão do Dantas, e a Banda Sons de Júbilo, de Aracaju, abrilhantaram a retomada do projeto, caracterizado como difusor da música filarmônica e, consequentemente, formador de plateias. Para o diretor de Programas e Projetos do Instituto Banese, Marcelo Rangel, a iniciativa funciona como uma via de mão dupla.

“Ao passo que oferecemos visibilidade às bandas, atraímos turistas de todas as partes do mundo para o espaço que celebra a identidade e o talento da gente sergipana. Portanto, incentivamos a cultura local e ampliamos as oportunidades de acesso ao acervo”, justificou Marcelo Rangel.

Tidas como uma referência nacional de musicalidade, talento e competência, as filarmônicas de Sergipe ainda refletem o trabalho de inclusão social e cultural de jovens moradores do interior do Estado. Segundo o maestro Dermival Cândido dos Santos, a Lira Nossa Senhora do Amparo é dos mais tradicionais exemplos dessa iniciativa.

“É um prazer imenso conduzir até esse belo espaço um grupo formado por 28 músicos, dos 36 integrantes da Lira. Trouxemos um repertório recheado de popularidade, na perspectiva de agradar o público que se identifica com as peculiaridades do povo sergipano e com o que Riachão do Dantas tem a oferecer no universo filarmônico”, ressaltou o maestro, que recebeu do tradicional cidadão riachãoense, João Oliva Alves, um certificado de participação no projeto e de homenagem ao grupo.

Para o casal Manoel da Penha e Ila Magali Alves, que veio de Brasília (DF) especialmente para apreciar as riquezas sergipanas, a visita ao museu se tornou ainda mais interessante com a realização do projeto ‘Liras Sergipanas’. “Aqui, a regionalidade e a interatividade se confundem de forma extraordinária. Ao som de uma trilha sonora repleta de dobrados populares, se torna válida a nossa visita ao local”, declarou o aposentado.

Sobre as bandas

A Banda Sons de Júbilo surgiu em 1958 com a função de acompanhar os hinos congregacionais das Assembleias de Deus. A banda já gravou dois CDs, vendidos em todo o país, e conta hoje com aproximadamente 46 músicos entre profissionais, amadores e aprendizes, além da escolinha.

Já a Lira Nossa Senhora do Amparo foi fundada em 1959 na cidade de Riachão do Dantas. Neste grupo foram formadas dezenas de músicos que fizeram carreira em bandas de corporações militares.

Próximas edições

Após a edição de outubro, as próximas apresentações do projeto ‘Liras Sergipanas’ estão programadas para 22 de novembro e 6 de dezembro, com participações de grupos dos municípios de Japaratuba, Itabaiana, Capela e Rosário do Catete.

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