Lacen intensifica pesquisas para combater a Doença de Chagas
A equipe do Laboratório Central de Saúde Pública Parreiras Horta (Lacen) está intensificando seus estudos e pesquisas para combater a Doença de Chagas. Na semana passada, especialistas participaram de um treinamento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e fizeram o curso intitulado "Parasito-Hospedeiro em Humanos e Vetores da Doença de Chagas".
Para avaliar o impacto das ações de prevenção e controle da doença, o laboratório intensificou as pesquisas em sorologia através do exame de sangue por punção digital, também conhecido como ?gota espessa?. Os barbeiros que transmitem a doença estão sendo encontrados com freqüência em casas nos municípios de Ribeiropólis, Aquidabã, Itabaianinha e Pedrinhas, entre outros.
"Em parceria com outros laboratórios, pretendemos fazer um levantamento de pessoas infectadas nas regiões mais afetadas pela doença. Em princípio, o exame será feito nas próprias localidades, através da coleta de sangue com resultado imediato", explica Catarina Zita, gerente executiva de Entomologia do Lacen.
Transmissão
A Doença de Chagas é transmitida principalmente por insetos que se alimentam de sangue (hematófagos), conhecidos como barbeiro. Sua existência nas cidades deve-se aos constantes desmatamentos que contribuem para mudança de hábitos dos barbeiros, que saem da zona rural para a urbana.
O monitoramento da doença nos municípios tem o apoio do Ministério da Saúde (MS) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Depois de executar o diagnóstico, o Lacen encaminha relatórios para a Vigilância Ambiental do Estado, que analisa os dados e manda uma cópia para que o município onde a doença foi detectada tome as providências necessárias. O Lacen atua há quase 85 anos em parceria com laboratórios públicos em todo o país.
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