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Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde (MS) demonstram que os jovens e as mulheres são as pessoas mais resistentes a largar o vício do cigarro. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Lívia Angélica da Silva, um dos fatores que contribuem para essa dificuldade é a inclusão de aditivos na fabricação do tabaco.
 
“O baixo custo e a variedade de sabores e aromas presentes atualmente no cigarro têm atraído cada vez mais jovens e mulheres ao vício. São recursos utilizados pelas indústrias que ajudam a camuflar os perigos do tabaco e potencializam ainda mais os efeitos da nicotina, que é a droga que causa dependência”, informa Lívia.
 
No entanto, por trás da maneira cada vez mais atraente que o tabaco se apresenta à população, a ocorrência de doenças crônicas associadas ao fumo gera gastos públicos e preocupa os médicos e gestores da área da saúde. Somente em Sergipe, estima-se que há mais de 160 mil fumantes entre a população, embora Aracaju seja a capital brasileira com o menor índice de fumantes – cerca de 10%, de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS).
 
Por isso, o público-alvo da campanha de combate ao fumo 2011 ‘Viver bem é viver com saúde’ são os jovens, mais vulneráveis a esses efeitos e com maior probabilidade que os adultos de ficarem dependentes do tabaco. Em Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) mantém uma série de atividades de prevenção e tratamento contra os malefícios do cigarro nas áreas de educação e legislação. As ações educativas ganham ainda mais ênfase nesta segunda, 29, Dia Nacional de Combate ao Fumo.
 
Programa de Abordagem e Tratamento
 
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo da SES, Lívia Angélica, há medidas diversas para trabalhar a conscientização com os jovens na educação, saúde e legislação. Uma delas é o Programa Saúde na Escola (PSE), implantado em 73 municípios do Estado. “Atualmente, temos 1.453 escolas cadastradas, nas quais fazemos abordagens educativas junto com 63.411 alunos. São espaços nos quais reunimos educação e saúde, com participação popular”, explica Lívia.
 
Além do PSE, a SES também mantém o Programa de Abordagem e Tratamento do Fumante, já implantado em 23 municípios e 43 Unidades Básicas de Saúde (UBS), através da distribuição de medicamentos como: adesivos de nicotina, goma de mascar, pastilhas e bupropiona. “Entre os anos de 2006 e 2010, o programa já atendeu cerca de quatro mil pacientes em todo o Estado”, explica Lívia Angélica.
 
Legislação
 
Além das ações já realizadas pela SES no tocante ao combate ao fumo, Lívia acredita que a medida do Governo de aumentar a carga tributária sobre o cigarro atuará como uma ferramenta a mais para colaborar com a redução do número de fumantes em Sergipe. “Sempre que se fala em aumento de imposto, alguns setores da sociedade já pensam logo em contrabando. Mas os benefícios são maiores à saúde da população, que além de gastar menos, cuida mais da saúde”, informa a coordenadora do Programa.     
 
A coordenadora da SES também se mostra otimista quanto ao lançamento do Plano Nacional para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT). “É um plano ousado que pretende diminuir em 2% a carga de incidência dessas doenças e será apresentado pela presidenta Dilma Rousseff em setembro, nos Estados Unidos, durante Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)”, adiantou Lívia.

O Plano, que reúne ações para os próximos dez anos, é a resposta brasileira a uma preocupação mundial: estima-se que 63% das mortes no mundo, em 2008, tenham ocorrido por DCNT.  

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