[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Cinco meses constantes de aulas que aconteciam sempre às sete da manhã e que envolvia jovens de 16 a 25 anos no mundo da arte da xilogravura. Assim ocorreu a oficina ‘Xiloespampa’, realizada na Escola Estadual Petrônio Portela, no Augusto Franco e ministrada pelo xilogravurista Elias Santos, encerrada na manhã dessa quinta-feira, 19.

A oficina foi uma das contempladas no Edital de Apoio a Oficinas Culturais, realizado pelas Secretarias de Estado da Cultura (Secult) e da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) e é integrante do plano ‘Sergipe Mais Justo’, que combate a extrema pobreza no Estado.

Através do curso, os estudantes do 1º ano do ensino médio daquela escola, puderam aprender como trabalhar a xilogravura, aliando este aprendizado a estamparia em silk, adquirindo assim, uma nova forma de geração de emprego ou renda.

O objetivo central da oficina era a ampliação das ações do projeto ‘Gravura de Inverno’, de Elias Santos, atingindo assim um público que ainda não teve oportunidade de aprender sobre essa arte. “O que se aprende em uma oficina assim se leva para a vida toda. Não foi fácil ensinar para 45 alunos uma arte que requer cuidados e muita atenção, mas eles aprenderam muito bem e hoje estão capacitados tanto para produzir xilogravuras, como para trabalhar com silk em qualquer empresa dessa área”, argumenta o ministrante da oficina, Elias Santos.

Inclusão cultural

A xilogravura é uma técnica que se utiliza a madeira como matriz, e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel, ou outro suporte, como neste caso, camisas e tecidos. Muitos dos jovens que participaram da oficina, não conheciam a técnica, nem a sua atual difusão na cultura sergipana, outro ponto que mostra a sua relevância para a inclusão cultural desses jovens.

Este era o caso dos jovens Raiane Vasconcelos, Malyson Farias e Dara Santos. Nenhum deles conhecia a técnica e encerram a oficina capacitados para desenhar na madeira e estampar qualquer material. “Achei a oficina muito interessante, pois conhecemos uma parte da cultura que ainda era desconhecida para a maioria de nós”, afirma Raiane. “Com certeza quem tiver interesse poderá adquirir uma renda, pois com o que aprendemos dá para estampar qualquer desenho”, completa Malyson.

A estudante Antônia Souza também estava feliz com o conteúdo adquirido através da oficina. Para ela foram cinco meses de aprendizado, principalmente, sobre a cultura sergipana. “Tivemos aulas teóricas e depois fomos para a prática e em todo o momento o professor falava sobre a origem da xilo e a importância dela na cultura. Por isso acredito que além de nos ensinar a arte e uma fonte de renda, essa oficina foi fundamental para conhecermos mais sobre nossa cultura”, finaliza.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.