Jovens assistidos pela Semasc propõem novos conceitos para a política de assistência
Estes foram alguns pontos destacados por crianças e adolescentes assistidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), que participaram durante dois dias em Aracaju do Fórum Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente. Estas sugestões serão apresentadas durante a Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente, a ser realizada nos dias 14 e 15 de julho em Aracaju. Esta conferência, que contará com a participação de representantes de seis municípios sergipanos, será a etapa regional para preparação da Conferência Nacional a ser realizada em data ainda indefinida, quando se pretende identificar um diagnóstico para execução de políticas públicas voltadas para o atendimento ao segmento infanto-juvenil .
O Fórum Municipal foi realizado nos dias 13 e 14 de junho, com a participação e coordenação de crianças e adolescentes assistidos nos programas sociais executados pela Semasc. Cerca de 300 jovens inseridos no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), no Agente Jovem, Criança Cidadã e Recriando Caminhos (executado pela Missão Criança), se dividiram em grupos de trabalho e discutiram diferentes temáticas relacionadas à sexualidade, violência, participação política, drogas, religiosidade e educação.
Os adolescentes ficaram encantados com os resultados. “Neste Fórum podemos mostrar a nossa visão e as nossas dificuldades e, assim, mostrar as nossas soluções para estes problemas”, afirmou Michele Oliveira, 15, que está inserida no Peti executado pela Semasc no bairro Jardim Esperança.
Para Jonatahn Oliveira, 16, é importante que os pais também recebam orientações dos projetos sociais. “Os pais não têm informação, eles precisam de palestras e capacitações para terem um melhor diálogo com seus filhos em casa”, observa o adolescente que está inserido no programa Agente Jovem do bairro Santos Dumont.
Segundo Aislan Santos Nascimento, 16, este Fórum é importante porque “o jovem precisa se conscientizar de que ele é o futuro”. “O jovem precisa participar mais da política, seja de forma direta, através do voto, ou indireta, exigindo seus direitos dos políticos”, ressaltou Aislan. Crisleide Santos, 16, tem a mesma opinião. Ela participa do Programa Agente Jovem realizado no Centro de Referência da Assistência Social Benjamin Alves de Carvalho, na Coroa do Meio, e acredita que “os jovens hoje não querem saber de nada, só ir votar e pronto”. “Eles têm que procurar conhecer os políticos e se interessar pelas questões políticas”, opina.
Felipe Abreu dos Santos, 15, também do Agente Jovem, não esconde a euforia por ter participado das discussões durante o Fórum. “É uma oportunidade que nós temos de mostrar a nossa opinião e sermos ouvidos”, revela. Durante o fórum, foram eleitos, entre as crianças e adolescentes, 100 delegados que terão direito a voz e voto durante a Conferencia Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Uma oportunidade ímpar para estes adolescentes, que não tiveram a oportunidade de expor suas idéias em eventos desta natureza.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Jovens assistidos pela Semasc propõem novos conceitos para a política de assistência – Foto: Ascom/Semasc