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Um projeto social que promove a ressocialização e recuperação de jovens da dependência provocada pelas drogas a partir da orientação espiritual, acolhimento e inserção em atividades produtivas. Esta foi a experiência reconhecida pelo vice-governador Jackson Barreto durante a visita que fez durante manhã e tarde desta sexta-feira, 25, na Fazenda Esperança, situada no município de Gararu, a 160 km da capital. A visita atendeu a um convite formulado pelo bispo da Diocese de Propriá, Dom Mário Rino Sivieri, que capitanea a iniciativa envolvendo jovens de diversos municípios sergipanos.

Na unidade, situada às margens do rio São Francisco, os jovens são submetidos a uma rotina que inclui a inserção em princípios de religiosidade, atividades de socialização, incluindo o compartilhamento de experiências, além de uma série de atividades ligadas ao funcionamento da fazenda como produção de leite e laticínios (que são os principais produtos produzidos), cereais, criação de ovinos, caprinos, dentre outras atividades agropastoris, além de ações recreativas e a prática esportiva. Com capacidade para cerca de 30 jovens, o programa de ressocialização prevê a inserção dos jovens nesse universo pelo período de um ano.

Com nove anos de atividade, a Fazenda Esperança de Gararu já conseguiu promover a completa ressocialização de cerca de 70 jovens que hoje seguem suas vidas longe do ‘fantasma’ das drogas, atuando como pais de família a trabalhadores que cultivam os valores da fé cristã e solidariedade. Esta é uma das unidades que mantém parceria permanente com o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), para a manutenção de vagas para dependentes enviados pelo Estado.

Há também outra unidade da Fazenda Esperança, situada no município de Lagarto, que atua de forma semelhante no projeto de ressocializar jovens da dependência química. “A visita à Fazenda Esperança é um compromisso que tenho não só como homem público, mas também como cidadão e um cristão que ‘vê o dedo’ de Deus no trabalho dos homens na difícil área da recuperação de dependentes químicos”, afirmou Jackson Barreto.

Necessidade de Articulação

O vice-governador que desde o início de sua vida pública, sobretudo enquanto parlamentar federal, sempre manteve uma preocupação com essa questão, a exemplo do que vem realizando o Governo do Estado. “Esse é um tema onde o poder público precisa ampliar a sua ação, sobretudo na busca de auxiliar as instituições voltadas diretamente para um processo continuado de recuperação, a exemplo do que vimos aqui na Fazenda Esperança”, alertou Jackson.

Segundo ele, um dos grandes elementos no processo de recuperação de dependentes que falta na área pública é uma melhor articulação dos órgãos envolvidos com a questão. “É preciso sincronizar mais e melhor as políticas dos Cap’s, Crea’s, Cra’s e outras intituições, além de estimular cada vez mais o compromisso dos profissionais e a consciência sobre a importância de seus respectivos papéis. E este não é um trabalho meramente burocrático e precisa ser realizado com amor e foco nos objetivos finais”, avaliou Jackson Barreto.

Para Jackson, sobretudo na atuação dos Centros de Atenção Psicosociais (Cap’s) é necessário trabalhar o conceito de continuidade, com uma ação de presença permanente. “A droga quando toma conta do cidadão é de forma diária e permanente. Por isso, é preciso uma melhor articulação de todos os órgãos para promover, acima de tudo, um processo de continuidade no tratamento”, apontou o vice-governador.

Reconhecimento

Para o bispo Dom Mário Rino Sivieri, a visita do vice-governador, além de servir para demonstrar o funcionamento da fazenda, também foi a ocasião para oficializar o agradecimento ao Governo do Estado pela benfeitoria promovida na estrada de acesso ao local, através do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária (DER), a partir da rodovia SE-200, que, além de beneficiar o entorno da unidade, também beneficiou diretamente os moradores do povoado Lagoa Primeira.

“Fiz o convite ao vice-governador para dizer obrigado ao Governo do Estado pelo benefício da estrada que antes não existia e prejudicava toda a população e o acesso à fazenda, inclusive o escoamento de nossa produção. A presença de Jackson Barreto também foi importante para prestarmos conta do que essa organização não governamental está fazendo, o trabalho sério e comprometido que temos aqui e pode ser conhecido por toda a sociedade sergipana”, explicou o bispo.

Dom Mário também enfatizou a importância da divulgação do trabalho que é feito para que, cada vez mais, o poder público busque maneiras de colaborar para promover a ampliação do trabalho realizado. “O que queremos é encontrar maneiras que viabilizem o aumento da nossa capacidade e, sobretudo, que nos forneça capacidade de tornar o trabalho totalmente sustentável. Isto é fundamental para garantirmos as melhores perspectivas para os cidadãos que são ressocializados”, complementou.

Após a visita às instalações da fazenda, foi realizada uma missa pelo bispo Dom Mário com a presença dos visitantes, dos jovens que passam pelo tratamento e de voluntários do projeto.

Acompanharam a visita o juiz substituto da Comarca de Propriá, Haroldo Rigo, o pároco de Gararu e que também exerce atividade gerencial na fazenda, padre Melchizedech Oliveira Neto, a técnica da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese), Marta Leão, um dos ressocializados, que hoje atua como ‘padrinho’ e mentor na fazenda, Lucas Nascimento Brito, além de assessores do vice-governador.

Mais informações sobre o trabalho realizado na fazenda podem ser obtidas pelo telefone 3354-1285.

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