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O Instituto Tecnológico e de Pesquisas (ITPS), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), retoma suas atividades com um projeto financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) voltado para a pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação e capacitação do Setor Mineral.

Em Sergipe, o ITPS está coordenando o projeto “Caracterização Tecnológica das Argilas Utilizadas na Produção de Cerâmica Vermelha”, particularmente nos municípios de Itabaiana, Itabaianhinha, Propriá, Areia Branca, Campo do Brito, Estância, Santana do São Francisco, Telha, Tomar do Geru e Umbaúba.

De acordo com o coordenador do projeto, José do Patrocínio Hora Alves, presidente do ITPS, o principal objetivo dessa iniciativa é a realização de levantamento geológico e caracterização tecnológica das matérias-primas argilosas do Estado, que servirá de subsídios para as atividades do Arranjo Produtivo Local da Cerâmica Vermelha, coordenado pela Sedetec.

 Além do ITPS, responsável pela preparação das amostras para análise e sua realização através da distribuição granulométrica, umidade, plasticidade e composição química, também participam do projeto a Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise), o Núcleo Estadual de Arranjos Produtivos Locais e o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem).

A importância do projeto voltado para a melhoria organizacional e desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais de Cerâmica Vermelha pode ser avaliada através de uma análise dos dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Federação das Indústrias do Estado de Sergipe, (Fies) sobre o setor.

Foram identificadas 92 micro e pequenas fábricas de cerâmica produzindo blocos, lajotas, telhas e tijolos e aglomeradas em três territórios: Agreste Sergipano (Itabaiana, Campo de Brito e Areia Branca), Sul Sergipano (Itabaianinha, Estância, Tomar do Geru e Umbaúba) e Baixo São Francisco (Santana do São Francisco, Própria e Telha), gerando milhares de empregos diretos e indiretos e se constituindo na mais importante atividade econômica dessas regiões.

Com a implantação do Arranjo Produtivo Local de Cerâmica Vermelha, a Sedetec identificou uma série de problemas que vinham dificultando o crescimento dessa atividade em Sergipe. Dentre os “gargalos” encontrados, figuram a necessidade de mapeamento geológico e caracterização das argilas, o aprimoramento tecnológico, implantação de laboratórios de análise das matérias-primas e produtos e a qualificação da mão-de-obra.

Através do projeto de pesquisa sobre Cerâmica Vermelha desenvolvido pelo ITPS, todas essas deficiências poderão ser corrigidas. Por meio das informações científicas e tecnológicas fornecidas pelo órgão, os ceramistas poderão melhorar a qualidade do produto que comercializam, beneficiando assim toda a cadeia produtiva do setor.

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