[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Para comemorar a Semana do Folclore, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) está realizando uma série de atividades culturais envolvendo crianças e adolescentes assistidos pelos programas sociais realizados pela Prefeitura de Aracaju. As atividades foram descentralizadas e cada Centro de Referência da Assistência Social, onde os programas sociais são desenvolvidos, elaborou uma programação diferente para marcar a semana dedicada ao folclore, tendo como objetivo incentivar este segmento, que antes vivia nas ruas da cidade, a manter preservadas as raízes culturais do povo sergipano.

No Centro de Referência da Assistência Social Pedro Averan, no bairro Manoel Preto, 51 crianças e adolescentes inseridos no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) foram as atrações das comemorações alusivas ao folclore. As crianças e adolescentes se dividiram em grupos e apresentaram o Samba de Coco e o Maculelê.

As crianças e adolescentes do PETI encantaram aqueles que os assistiram. Eles arrancaram aplausos da platéia e demonstraram satisfação por participar de um projeto que leva para o esquecimento a condição de rua em que viviam antes de serem assistidos pela Prefeitura de Aracaju. Crislene Cássia dos Santos, 11 anos, é uma das crianças beneficiada pelo projeto. Depois que se apresentou nos Grupos de Maculelê e Samba de Coco, ela revelou que o projeto fez com que ela saísse das ruas, onde, juntamente com a mãe, catava ferro velho para vender. “Com esse projeto fiquei mais solta, aprendi a gostar mais de leitura, de dança, da capoeira e outras brincadeiras que a professora me ensina”, revela.

Luís Francisco dos Santos Silva, 13 anos, que antes lavava carros nas ruas de Aracaju, diz que esse projeto lhe incentivou a gostar mais de estudar e dançar folclore, além de entender melhor os aspectos culturais. “Aqui eu aprendo muita coisa, me incentiva mais. Eu até posso me tornar um profissional de Maculelê e Samba de Coco”, desabafa. “Antes era ruim. Eu ficava na rua lavando carro e hoje não. Minha mãe acha bom porque ela vê que aqui eu vou ter um futuro”.

Maria Aparecida dos Santos, 11, que antes catava latinhas nas ruas da cidade, também não esconde a felicidade em ter esta oportunidade. “Aqui eu aprendi mais coisas e minha mãe acha bom porque eu não fico mais nas ruas”, diz. Jaiane Matos da Silva, 9, revela que antes só vivia na rua catando latinhas e jogando dominó. “Hoje não. Aqui eu aprendi muita coisa. Hoje mudei de opinião, além de aprender coisas sobre o folclore e, com este projeto, vou ter um futuro melhor”.

Para a assistente social Marta Lopes, diretora do Centro de Referência da Assistência Social, a grande importância dessas atividades incluídas na jornada ampliada do PETI é fazer com que as crianças saiam das ruas e se tornem multiplicadoras do conhecimento. “Aqui as crianças se sentem participativas e se interessam pelo folclore”, diz a diretora e assistente social do Pedro Averan, Marta Lopes.

Nesta sexta-feira, 19, as apresentações acontecerão no Centro de Referência da Assistência Social do Porto Dantas. Nestas comemorações, o escritor Manoel Cerqueira, autor do livro “A viagem de Joaquim”, estará no Centro de Referência ministrando palestra para as crianças. Em sua obra, o autor conta, de forma divertida, a história de Aracaju e de sua fundação, tendo como centro da narrativa o personagem identificado como Papagaio Joaquim. “O livro traz alguns aspectos importantes da história e da cultura do município, desde a sua fundação passando por diversos momentos até hoje”, comenta o escritor.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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