Instituto Cidadania lançou hoje Fome Zero em Brasília
[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Instituto Cidadania (IC) lançou hoje, Dia Mundial da Alimentação, no Senado Federal, em Brasília, o Projeto Fome Zero – Uma Proposta de Política de Segurança Alimentar para o Brasil. Durante o evento, o coordenador geral do Fome Zero e conselheiro do IC, Luiz Inácio Lula da Silva, entregarou cópia do projeto a autoridades de todo o país, incluindo prefeitos, governadores, deputados, senadores e representantes da sociedade civil. O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, esteve presente na solenidade.
O projeto, que será de domínio público, podendo ser adotado por qualquer partido, entidade ou governo, contou com a participação de pesquisadores de instituições como IPEA, Embrapa, Unicamp, UFRJ e de entidades envolvidas com o assunto, como CUT, Instituto Polis, Ibase, Asbran (Associação Brasileira de Nutrição), Deser (Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais), prefeituras e governos estaduais. O texto foi debatido por mais de mil pessoas, em diversos seminários e eventos.
O combate à fome não é assunto novo para o Instituto Cidadania. Em 1991, uma equipe da Ong elaborou uma proposta de Política Nacional de Segurança Alimentar, que inspirou a conhecida Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida, a popular “Campanha do Betinho”, além de ter resultado na criação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), presidido por Dom Mauro Morelli, durante o governo Itamar Franco.
O Fome Zero parte de constatações baseadas em recentes pesquisas:
1) a fome tem crescido no país, sobretudo em regiões metropolitanas – há hoje 44 milhões de pessoas, ou 9,3 milhões de famílias, vulneráveis à fome (ganham menos de um dólar por dia – cerca de R$ 80 por mês – padrão do Banco Mundial para definir a indigência);
2) Segundo dados da Embrapa, o país já produz alimentos suficientes para toda a sua população, ou seja, não falta comida. A maioria absoluta dos que passam fome não tem é dinheiro, ou renda, para se alimentar dignamente.
A partir desses dois pontos, o projeto elenca uma série de políticas públicas que seriam necessárias para combater decisivamente a fome. Elas estão divididas em três grupos: políticas estruturais, específicas e locais. Dado que a concentração de renda no país é base da fome, a idéia é não só resolver o problema a curto prazo, com assistência social, mas implementar programas que, a médio prazo, possibilitem a geração de emprego e renda – por conseguinte gerando crescimento econômico.
A principal novidade do Fome Zero é um sistema de cupons semelhante aos programas de “food stamps” existentes nos EUA e no México. Inscrita no programa, a família, em contrapartida, teria obrigações como provar que mantém os filhos na escola, enquanto os pais participam de atividades de qualificação profissional, por exemplo.
Simultaneamente ao lançamento do projeto, o público poderá obter o texto integral do Fome Zero na Internet, no site www.icidadania.org.br[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
O projeto, que será de domínio público, podendo ser adotado por qualquer partido, entidade ou governo, contou com a participação de pesquisadores de instituições como IPEA, Embrapa, Unicamp, UFRJ e de entidades envolvidas com o assunto, como CUT, Instituto Polis, Ibase, Asbran (Associação Brasileira de Nutrição), Deser (Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais), prefeituras e governos estaduais. O texto foi debatido por mais de mil pessoas, em diversos seminários e eventos.
O combate à fome não é assunto novo para o Instituto Cidadania. Em 1991, uma equipe da Ong elaborou uma proposta de Política Nacional de Segurança Alimentar, que inspirou a conhecida Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida, a popular “Campanha do Betinho”, além de ter resultado na criação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), presidido por Dom Mauro Morelli, durante o governo Itamar Franco.
O Fome Zero parte de constatações baseadas em recentes pesquisas:
1) a fome tem crescido no país, sobretudo em regiões metropolitanas – há hoje 44 milhões de pessoas, ou 9,3 milhões de famílias, vulneráveis à fome (ganham menos de um dólar por dia – cerca de R$ 80 por mês – padrão do Banco Mundial para definir a indigência);
2) Segundo dados da Embrapa, o país já produz alimentos suficientes para toda a sua população, ou seja, não falta comida. A maioria absoluta dos que passam fome não tem é dinheiro, ou renda, para se alimentar dignamente.
A partir desses dois pontos, o projeto elenca uma série de políticas públicas que seriam necessárias para combater decisivamente a fome. Elas estão divididas em três grupos: políticas estruturais, específicas e locais. Dado que a concentração de renda no país é base da fome, a idéia é não só resolver o problema a curto prazo, com assistência social, mas implementar programas que, a médio prazo, possibilitem a geração de emprego e renda – por conseguinte gerando crescimento econômico.
A principal novidade do Fome Zero é um sistema de cupons semelhante aos programas de “food stamps” existentes nos EUA e no México. Inscrita no programa, a família, em contrapartida, teria obrigações como provar que mantém os filhos na escola, enquanto os pais participam de atividades de qualificação profissional, por exemplo.
Simultaneamente ao lançamento do projeto, o público poderá obter o texto integral do Fome Zero na Internet, no site www.icidadania.org.br[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]