Instituto Ayrton Senna capacita professores para atuar na correção de fluxo
Profissionais da Educação da rede pública de ensino estão passando por uma capacitação para trabalhar nos programas de correção de fluxo ‘Se Liga’ e ‘Acelera Sergipe’. O curso está sendo ministrado pela coordenação nacional do Instituto Ayrton Senna e da Inclusão Projetos e Consultoria. A abertura do evento foi na noite de domingo, 29, no Real Classic Hotel, com a presença da secretária adjunta de Educação, professora Hortência Araújo. Também participaram secretários de educação dos 75 municípios sergipanos.O curso terá a duração de 40 horas, terminando na sexta-feira, 3.
Estão sendo capacitados 700 profissionais que irão trabalhar para corrigir a distorção do fluxo educacional de alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, na faixa etária de 9 a 14 anos. Somente em Sergipe, do ano de 2005 até hoje, cerca de 50 mil alunos já foram atendidos pelos programas. A meta para 2009 é atingir 15 mil alunos.
De acordo com a coordenadora de programas do Instituto Ayrton Senna, Nelma Lopes Baptista da Silva, durante a capacitação os professores vão receber fundamentação teórica, participar de oficinas e trabalhos práticos. Após a capacitação, eles irão trabalhar com os alunos utilizando a metodologia e o material desenvolvidos pelo próprio instituto. “São programas emergenciais para resgatar e corrigir um débito que o sistema educacional tem com essas crianças”, disse Nelma.
Outro destaque dos programas é a ênfase na política educacional. Nelma explica que o fato de as escolas estarem com o fluxo educacional corrigido significa qualidade de ensino, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). “Temos no Brasil muitos municípios com o Ideb muito baixo, e fomos convidados pelo MEC para aplicar os programas de correção de fluxo”, afirmou.
Segundo a agente técnica responsável pelos programas em Sergipe, Rosângela Andrade, neste ano estão participando seis turmas no programa ‘Acelera Sergipe’ e quatro turmas no ‘Se liga’, com aproximadamente 40 pessoas por turma. “Os programas são para aquelas crianças que estão desacreditadas, que foram deixadas para trás. É uma nova oportunidade que estão tendo”, disse Rosângela, explicando a importância da capacitação. Os programas estão atuando hoje em mais de mil redes municipais, distribuídas em nove estados do Brasil.
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