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Utilizando estratégias arrojadas de concessão de incentivos, o Governo de Sergipe tem viabilizado a chegada de dezenas de indústrias ao estado. Os 24 empreendimentos anunciados pelo governador Marcelo Déda nessa quarta-feira, 26, durante o lançamento da 2ª edição da Fitec, são apenas um pequeno exemplo do sucesso da política industrial sergipana. Para os cidadãos, a iniciativa é revertida em emprego e renda. Para os empresários, os benefícios garantem a competitividade dos negócios.

“Esse é um momento extraordinário e que consolida o processo de industrialização sergipana. Temos uma economia dinâmica, capaz de gerar empregos de alta qualidade e atrair os mais diversos tipos de empreendimentos. Ao beneficiar essas empresas, ajudamos o estado a consolidar o seu desenvolvimento”, salientou o governador.

Entre os representantes das indústrias, a opinião é unânime: os incentivos fiscais e locacionais oferecidos pela administração estadual foram fundamentais para a criação e ampliação das empresas. Gildo Lima, presidente do conselho da Energen Energias Renováveis S/A, grupo que irá investir mais de R$ 130 milhões na construção de uma usina eólica na Barra dos Coqueiros e será responsável pela geração de 35 empregos, destaca o apoio recebido do Estado.

“O projeto tornou-se viável graças à determinação do Governo, que empreendeu todos os esforços para colocá-lo em funcionamento. As perspectivas para o negócios são tão positivas que anteciparemos em um ano a geração dos 30MW de energia. A meta era iniciar as operações em julho de 2012, mas percebemos que será possível cumprir o cronograma em menos tempo”. Além do parque eólico na Barra, a empresa analisa a possibilidade de instalar uma nova unidade no município de Santo Amaro das Brotas.

Opinião semelhante tem o diretor industrial da West Coast, Roger Linden Vaz. A empresa do setor calçadista recebeu incentivos fiscais e locacionais do Governo e investirá R$ 5 milhões em Salgado e Nossa Senhora de Aparecida. A iniciativa garantirá a geração de mais de 500 empregos nas duas unidades.

“Os benefícios concedidos foram fundamentais para o desenvolvimento do nosso negócio. Deixar o Rio Grande do Sul, nossa sede, e abrir uma unidade no Nordeste exigiu grandes esforços, mas que foram recompensados com a ajuda que recebemos. A qualidade da mão de obra sergipana já é nacionalmente reconhecida e por isso decidimos apostar no estado”, frisou. A previsão do grupo é produzir diariamente dois mil pares de sapatos até o final do ano. Para 2011, a meta é chegar aos seis mil pares.

Interiorização

As políticas de incentivos a empreendimentos não ficaram restritas à região da Grande Aracaju. Entre as 13 cidades beneficiadas com a chegada das indústrias está Nossa Senhora das Dores, que será sede da Agropecuária Santa Sara, ligada à produção de amido. O presidente do grupo, Edson Ramos, comemorou o incentivo fiscal recebido. “Esse apoio é fundamental para garantir a competitividade dos novos negócios, principalmente para as pequenas e médias empresas. Graças a ele, temos condições de oferecer um produto com um preço mais atraente, o que nos permitirá crescer dentro do mercado em que atuamos”, destacou. A Santa Sara investirá mais de R$ 7 milhões na unidade e será responsável pela criação de 30 novos postos de trabalho.

Quem também fará uso da política de incentivos e comemorou a viabilidade do negócio é o diretor da J.Q.C. Indústria de Vidros Ltda, Dion Vital. A instituição, com sede na Bahia e produção voltada para a construção civil, irá instalar uma nova fábrica no município de Nossa Senhora do Socorro. A unidade será fruto de um investimento de quase R$ 1,4 milhão e terá capacidade para gerar 100 empregos. “Enxergamos em Sergipe um local favorável para alcançar novos mercados. Estudamos a possibilidade de abrir outra fábrica e optamos pelo estado porque fomos beneficiados por uma política séria, que garante aos investidores a segurança e o apoio necessários para consolidar a atividade industrial. Estamos satisfeitos e esperamos no futuro ampliar ainda mais esse investimento”.

De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec), Jorge Santana, os números comprovam que o Governo cumpre compromisso de garantir aos sergipanos mais oportunidades de trabalho. “ Desde o início desta gestão, 99 empreendimentos, entre implantações e ampliações, já foram viabilizados, o que representa o compromisso de geração de mais de 11 mil empregos e R$ 833 milhões em investimentos.  O Estado é um parceiro da iniciativa privada e continuará oferecendo incentivos para atrair novos negócios”.

Política industrial

Para contribuir para a geração de novos empregos, a administração estadual faz uso do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Industrial e dos Recursos Minerais de Sergipe (Codise), órgão vinculado à Sedetec. A política prevê a oferta de incentivos locacionais, fiscais e de infraestrutura tanto para empresários que escolheram Sergipe como sua sede para os negócios, quanto para aqueles que aqui já desenvolvem suas atividades industriais.

 O apoio locacional garante a cessão ou venda de terrenos e galpões, ou até mesmo a permuta desses locais a preços subsidiados, para implantação de empreendimentos industriais, turísticos e de base tecnológica. Já o incentivo fiscal garante a redução de até 93% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhidos pelas empresas.

O apoio de infraestrutura, por sua vez, prevê a implantação de sistemas de abastecimento de água e energia, além do sistema viário e de acesso, construção, reforma, ampliação e recuperação de galpões industriais e outras infraestruturas necessárias à viabilização de empreendimentos prioritários para o desenvolvimento do estado.

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