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Chegou ao fim mais uma edição do Festival Sergipano de Teatro, evento que consagra as artes cênicas de Sergipe. Foram 14 dias de espetáculos e apresentações circenses nos quatro cantos da capital sergipana. A programação, totalmente gratuita, atraiu um público de aproximadamente 15 mil pessoas.

Durante o festival, os sergipanos puderam conferir de perto o que os artistas estão produzindo no universo das artes cênicas no Estado. O evento abriu espaço para grupos consagrados e aqueles que estão dando os seus primeiros passos no teatro ou circo. Companhias como o Imbuaça e o Mamulengo de Cheiroso, que já tem mais de três décadas de estrada, fizeram parte da programação do III FEST, assim como grupos como o ‘Tua Lona’ e o ‘Cobras e Lagartos’, que tem menos de dez anos no teatro.

A Cia Stulífera Navis, que fechou a programação do FEST na noite da terça-feira, dia 09, também representa essa nova geração de atores que está surgindo em Sergipe. Com doze anos de história, o grupo vem renovando sempre seu elenco com jovens como Klinger Souza, que atua profissionalmente na Stultífera há apenas um ano.

Para ele, a noite de encerramento do festival foi especial na sua carreira. Pois foi a primeira vez que se apresentou no palco do Teatro Tobias Barreto e, além disso, marcou a sua estreia no Festival Sergipano de Teatro. “Para mim essa é uma oportunidade fenomenal. Poder subir ao palco e receber o aplauso do público é o que cativa a gente e dá mais ânimo para continuar. Isso é muito bom para quem está começando”, ressaltou Klinger.

Lindemberg Monteiro, ator e diretor da Stultífera Navis, também reconheceu o trabalho do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Instituto Banese para a realização do FEST. Para ele, o evento já pode ser considerado um dos mais importantes nas artes cênicas do país, tanto pela diversidade de grupos que coloca nos palcos e ruas da cidade, quanto pela quantidade de dias de programação totalmente gratuita.

“A Secult está de parabéns por ter tocado esse projeto e por ter a coragem de promover um evento tão longo, coisa rara de se ver em outros Estados. Além disso, essa iniciativa prova que é possível sim fazer eventos desse porte privilegiando os grupos daqui. Isso dá um estímulo a mais para que os grupos continuem produzindo o ano todo, pois prova que o público quer consumir a cultura e arte que está sendo produzida aqui no nosso Estado”, enfatizou Lindemberg.

Inovação

No último dia de programação do Festival, além da apresentação da peça ‘C (s) em Nelson’, que a Stultifera Navis apresentou no Tobias Barreto, o Teatro Atheneu recebeu um grupo de artistas diferente. O Coletivo Artístico Penarte levou para o palco detentas do sistema prisional de Sergipe, que ao lado de alguns artistas e músicos sergipanos, protagonizaram o espetáculo ‘O Dia em que os cadeados se rebelaram’.

O público, que lotou o Atheneu na tarde da última terça-feira, conferiu um espetáculo com números variados de teatro, dança, música, dentre outras linguagens. A apresentação das detentas foi uma mostra dos resultados das oficinas que o Coletivo Penarte realizou no presídio, dentro de um projeto de ressocialização através das artes.

FEST

A realização da terceira edição do FEST só foi possível graças à iniciativa do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura, e Instituto Banese. Apoiaram o evento o Banese, Sated/SE, Fundação Aperipê e Shopping Rio Mar. A Vivo também marcou presença como a operadora oficial do evento.

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