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A tarde dessa terça-feira, 25, foi de muitas homenagens no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE), durante a realização de uma reunião extraordinária que homenageou a historiadora e ex-presidente da casa, Maria Thétis Nunes. Ainda na ocasião, a segunda réplica do diploma de Patrimônio da Humanidade conquistado pela Praça São Francisco foi entregue ao IHGSE.

Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, que foi pessoalmente entregar o documento nas mãos do presidente da casa, Samuel Albuquerque, é muito importante levar uma réplica do diploma pra o IHGSE, pois ele é um espaço fundamental e atuante na cultura sergipana.

“Trago por indicação do governador Marcelo Déda uma réplica do diploma que reconhece a Praça São Francisco como título de toda a humanidade. Ao longo da sua história o Instituto Histórico sempre foi conhecido como a ‘Casa de Sergipe’ e estarmos aqui para trazer mais um importante documento para exposição é uma grande honra. Ficamos muito felizes que este diploma fique em local tão importante para a cultura de nosso Estado”, destacou a gestora.

Para o presidente da casa, professor Samuel Albuquerque, é muito importante para o IHGSE receber um documento que engrandece de tal forma a cultura sergipana. “O Instituto é o grande guardador da memória de Sergipe, e o título conquistado no ano passado foi de grande relevância para nosso povo e para nossa história. Por isso, ficamos muito honrados em receber uma réplica deste diploma e tê-lo na nossa exposição permanente, pois, acima de tudo, nosso objetivo com isso é preservar a história e a memória do povo sergipano”, disse.

Quem também estava muito contente com a entrega do diploma era a professora Verônica Nunes. Ela, que é historiadora e sócia do IHGSE, acredita que é papel do Instituto preservar todas as fontes documentais do Estado. “O IHGSE é a mais antiga instituição histórica de Sergipe e a partir de hoje será a guardiã de um documento que concede à Praça São Francisco o título de Patrimônio da Humanidade. Isso é muito relevante, pois mostra que a instituição está ativa na vida cultural do Estado”, afirmou.

Já a oradora do IHGSE e superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Terezinha Oliva, defende que a casa é uma importante espaço de memória e reduto de grandes intelectuais e pesquisadores sergipanos e que o diploma irá mostrar concretamente a importância do título recebido da Unesco. “Sem dúvida, a presença do diploma aqui no Instituto ajudará a divulgar todo o trabalho para a conquista e a importância de Sergipe ter o 18º Patrimônio Histórico da Humanidade”, observou.

Edital

Outro ponto alto da tarde tratou da apresentação do Prêmio de Monografias Maria Thétis Nunes, um edital que publicará trabalhos acadêmicos e ao mesmo tempo homenagear esta mulher que foi sempre tão presente na vida histórica, intelectual e cultural de Sergipe. Poderão ser inscritas desde monografias de cursos de graduação à doutorados.

“Queremos trazer o mundo acadêmico novamente para o IHGSE e pretendemos que o primeiro vencedor já tenha seu livro publicado no ano que vem, junto com as comemorações do centenário de Instituto”, explicou Samuel Albuquerque. O edital e todas as condições do prêmio estarão disponíveis no site www.ihgse.org.br.

A sessão extraordinária contou ainda com o lançamento da 41º edição da Revista do IHGSE e do Livro ‘Medicina, educação e história: a trajetória de Helvíciode Andrade’, da escritora Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso. Além disso, houve a apresentação do documentário ‘José Calasans: tradutor do sertão’, do cineasta Carlos Pronzato.

Sobre o IHGSE

Administrado através de uma associação sem fins lucrativos, o IHGSE foi fundado em 1912, após a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e tem como objetivo cultivar a memória do Estado, recolher e zelar pela preservação da documentação e da cultura sergipana. Na casa estão instalados a biblioteca, a pinacoteca, o museu e o arquivo, todos voltados para a preservação, estudo e divulgação da cultura sergipana.

A instituição que é carinhosamente conhecida como a “Casa de Sergipe”, sempre foi capitaneada por renomados intelectuais sergipanos, como José Augusto da Rocha Lima (1941/1945), José Calasans Brandão da Silva (1945/1947), João Batista Perez Garcia Moreno (1947/1951), Felte Bezerra (1951/1953), José da Silva Ribeiro Filho (1965/1967), José Bonifácio Fortes Neto (1967/1969) e Maria Thetis Nunes (1972/2003), Ibarê Dantas (2003-2010) e atualmente é presidida pelo professor Samuel Albuquerque.

Entrega de réplicas

Na semana passada, a Assembleia Legislativa recebeu a primeira réplica do documento, que estará exposta para os sergipanos até o dia 17 de novembro no Espaço Cultural Deputado Djenal Queiroz. Além das duas instituições o Arquivo Público do Estado de Sergipe, o Memorial do Poder Judiciário, o Palácio-Museu Olímpio Campos, e o Museu da Gente Sergipana – Banese Cultural – receberão réplicas do documento. A versão original ficará exposta no Museu Histórico de Sergipe (MHS), localizado na Praça São Francisco.

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