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As cores usadas de forma adequada trazem vitalidade ao ambiente, auxiliando no tratamento dos pacientes e no desempenho dos servidores em suas funções. O uso das cores promove o bem-estar e ajudam no processo terapêutico, colaborando com o equilíbrio e a harmonia do corpo e da mente. Foi pensando dessa forma que o médico clínico geral e coordenador do projeto Rodas da Vida, Edney Vasconcelos, criou o programa Cores da Vida, que tem o objetivo de colorir as enfermarias do internamento do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).

“Cada cor tem uma função e, se bem aplicada, auxilia na recuperação dos pacientes. Quando estamos mais felizes, usamos cores vibrantes e alegres. Quando estamos tristes, usamos cores tristes. Em um ambiente hospitalar, as cores são como um remédio importante e dão certo”, explicou Edney.

Cada cor representa um significado e tem uma função. A cor verde está ligada à esperança e, segundo o profissional, tem um aspecto antibactericida e antigermicida, por isso é tão vista nos hospitais. A cor laranja tonifica, combate a fadiga, estimula o sistema respiratório e fixa o cálcio no organismo, além de ser antidepressiva e aumentar o otimismo. O amarelo é estimulante, energizante, purificador e eliminador, estimula a percepção, o intelecto e o sistema nervoso central. Já o azul é a cor do equilíbrio, da harmonia e da expansão espiritual. A cor violeta tem ação calmante e purificadora do sangue. A cor branca é sempre positiva e afirmativa, sendo a soma de todas as cores e o símbolo do absoluto.

Para o gerente da manutenção, André Feitosa, “o projeto Cores da Vida deu mais vida às enfermarias. São cinco tonalidades que estão colorindo os quartos e dando mais ânimo ao paciente. Isso é muito importante porque cada uma dessas cores representa um significado. Todas as alas do hospital receberão uma nova cor”.

Para os pacientes internados e acompanhantes, os benefícios que as cores oferecem são muitos. De acordo com a estudante Maria Soares, 28, as cores traduzem alegria e bem-estar. “Quando se fala em hospital, pensamos logo em um lugar todo branco, com pessoas vestidas de branco e muita monotonia. Quanto ao Huse, me deparei com uma estrutura e energia completamente diferente. Os quartos são coloridos e o do meu irmão é da cor do céu”, enfatizou a jovem que acompanha o irmão há dois meses internado, após acidente motociclístico.

O lavrador João José Machado, 58, está internado há cinco dias depois de realizar uma cirurgia de hérnia. Gostou da ideia de colorir os quartos. “Já passei por outros hospitais e só aqui me agradou. O quarto fica mais bonito com as cores. Nem parece que estou em um hospital”, concluiu sorridente.

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