Huse: coordenadora nacional do SOS Emergências avalia implantação do programa

Qualificar a gestão, elaborar ações de enfrentamento para as principais necessidades, reduzir a fila de espera, promover a agilidade no atendimento de urgência e emergência e ampliar o acesso aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses são os principais objetivos do SOS Emergências, programa do Governo Federal que contribui com os avanços das grandes emergências do país, e que foram discutidos na última terça-feira, 10, pela coordenadora nacional do programa, Ana Augusta Coutinho, representantes do Ministério da Saúde (MS), diretoria da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), coordenadores e gerentes do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).

A visita de Ana Augusta Coutinho teve como foco pactuar novas ações e debater sobre as significativas mudanças realizadas no Huse através do programa. “Há grandes tarefas para contribuir ainda mais para a redução da superlotação, como melhorias internas, abertura de novos leitos, a exemplo da nova UTI, que em breve será entregue, e a otimização dos leitos de retaguarda, etc.

Essas são ações que trabalharemos de imediato, intensificando as ações para que continuemos reduzindo o número de pacientes que estão dentro da emergência”, comenta a coordenadora.
Ainda segundo Ana Augusta, “o objetivo do SOS Emergências é transformar o Huse em um lugar que seja trabalhado dentro da capacidade no Pronto Socorro. Para isso, atuaremos em diversas frentes, desencadeando várias ações de intensificação necessária. Externamente, precisamos articular com as unidades que ofertam os leitos de retaguarda e com o município na questão da atenção domiciliar e na relação com as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)”.

O Huse é uma das maiores emergências do país, sendo referência em Sergipe no atendimento de alta complexidade e reconhecida pela população pelos serviços prestados. O programa SOS Emergências está sendo implantado na unidade hospitalar desde o último mês de junho e já mostra importantes melhorias estruturais e assistenciais.

“Temos condições de avançar muito mais no Huse. Desde o início do programa até agora, tivemos uma maior clareza dos desafios e certeza do caminho que temos que insistir em percorrer. A gestão dos leitos de urgência é importantíssima para impactar na diminuição da superlotação do Huse”, declarou a coordenadora nacional do SOS Emergência.

Para Jurema Viana, coordenadora do Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Huse, “o núcleo será o disparador de ações estratégicas no hospital, concentrando as informações, analisando e dando o suporte à superintendência e à diretoria operacional para desencadear ações relativas à melhoria da assistência. A meta do SOS Emergências é qualificar a assistência e reduzir a superlotação do Pronto Socorro. O NIR será um ator importante nas reuniões do Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH), auxiliando na construção de estratégias”.

O diretor operacional da FHS, Wagner Andrade, ressaltou que “a vinda do Ministério da Saúde foi importante para reavaliar o que vem sendo feito no Huse quanto à pactuação com o SOS Emergências. Sempre é favorável fazer uma análise dos procedimentos para mantermos a melhoria na assistência ao usuário e reconhecer e divulgar todos os avanços em todo esse tempo”.

A coordenadora do Pronto Socorro do Huse, Lycia Diniz, participou da reunião e destacou a importância da visita da representante do Ministério da Saúde ao Huse. “O Ministério está cumprindo o papel com os subsídios que precisam para melhorar cada vez mais o Huse. O SOS Emergências fortalecerá ainda mais os trabalhos e a importância que este hospital tem para o Estado de Sergipe. São experiências que fortalecem o caminho”, afirma.

O apoiador do Ministério da Saúde em Sergipe, Denison Pereira, ressaltou que, “esse encontro foi fundamental para acelerar os processos internos de gestão da porta de entrada do Pronto Socorro, otimizar o NIR, as ferramentas de gestão, etc. Esse momento foi importante porque temos toda a articulação de capacitação, mostrando como gerenciar a estrutura, operacionalização da porta de entrada e a superlotação”.