Hemose viabiliza reestruturação da rede de agências transfusionais
Em mais uma etapa do projeto de Biossegurança implantado há dois anos, o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) está reestruturando o núcleo da Hemorrede – setor formado pelas 11 agências transfusionais existentes no estado. O objetivo é melhor atender os candidatos à doação e os doadores já cadastrados no Hemose.
Dentre as ações do setor, estão a integração dos profissionais do hemocentro, a padronização dos procedimentos, a adequação dos serviços às normas exigentes, o monitoramento de todo o trabalho que envolve a utilização de sangue e o acompanhamento das unidades de saúde que utilizam hemocomponentes.
“A importância de um setor como esse em um hemocentro é percebida através da ponte que ele estabelece entre os serviços que envolvem os componentes do sangue e o próprio hemocentro”, diz Acácia Brandão, responsável técnica pela Hemorrede. Ela explica que este elo facilita o atendimento às regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma vez que a Hemorrede atua no monitoramento do serviço.
A responsável técnica ressalta ainda a importância da reestruturação do setor. Para ela, investir na Hemorrede é investir na qualidade do serviço. “Essa reestruturação foi possível graças ao Projeto de Biossegurança do Hemose, que visa descentralizar as ações do órgão, facilitando o acesso dos voluntários à doação de sangue e o atendimento à demanda transfusional das unidades de saúde públicas”, afirma Acácia.
A Hemorrede também é responsável pela capacitação dos profissionais que trabalham na área de hematologia e hemoterapia. “Isso porque o Hemose é o único órgão autorizado a qualificar esses profissionais conforme determina a RDC – 153”, garantiu, referindo-se à resolução que regula os procedimentos hemoterápicos (coleta, processamento, testagem, armazenamento, transporte, controle de qualidade e uso humano de sangue e de seus componentes).