Hemolacen realiza cerca de 240 transfusões sanguíneas por mês

A equipe de hematologistas do Centro de Hemoterapia de Sergipe e Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen) realiza mensalmente cerca de 240 transfusões sanguíneas. O processo é realizado por uma equipe de hemoterapeutas e enfermeiros plantonistas em pacientes com redução de hemoglobina no sangue, o que compromete o transporte de oxigênio para os tecidos do corpo.

A transfusão é uma prática médica que consiste em injetar sangue a um paciente que tenha sofrido de grande perda sanguínea ou que esteja afetado por uma doença no seu próprio sangue. Segundo a hematologista Maria Inês Teles, a transfusão é comumente realizada em pacientes com anemias de diversas causas, encaminhados ao Hemolacen através de prescrição médica.

Ao chegar à unidade, o paciente é imediatamente submetido ao exame denominado hematócrito (Ht), que ajuda a confirmar a necessidade de transfusão. "Caso o paciente não realize a transfusão em tempo hábil, ele pode ter seu estado de saúde agravado. O procedimento de transfusão é repetido semanalmente ou mensalmente, variando de acordo com a patologia de base", afirmou Inês.

Histórico

A primeira transfusão de sangue foi efetuada no país em 15 de junho de 1667. De lá para cá, este tipo de terapia tem se mostrado muito eficaz em situações de choque, hemorragias ou doenças sanguíneas. As transfusões são realizadas freqüentemente em intervenções cirúrgicas, traumatismos, hemorragias digestivas ou em outras casos em que tenha havido grande perda de sangue.

De acordo com a Maria Inês Teles, muitas pessoas tinham receio de aceitar transfusão com medo de contrair alguma doença infecto-contagiosa. Esta preocupação foi superada porque o sangue colhido de um doador passa por diversos testes antes de ser transfundido em um paciente. Para oferecer esta garantia de segurança, todos os doadores do Hemolacen são selecionados de acordo com as leis vigentes e seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).