Hemolacen duplica a realização de exames para detectar hepatite
Considerado uma referência na realização de exames de alta complexidade, o laboratório de Sergipe é o segundo do Norte e Nordeste credenciado pelo Ministério da Saúde (MS) para desenvolver diagnósticos da doença.
"O trabalho do Laboratório Central em Sergipe se destaca dos demais estados pela estrutura da rede de informática que interliga todas as máquinas a um único servidor e pelas capacitações feitas com os colaboradores para agilizar e qualificar o atendimento", disse Zelma Nascimento, gerente do laboratório de Sorologia e Virologia.
Tipos de hepatite
A hepatite tipo A é transmitida através de coliformes fecais, em locais onde geralmente falta saneamento básico. Os outros quatro tipos de hepatite são transmissíveis pelo contato com o sangue contaminado. A maioria das pessoas infectadas não sentem nada no início, mas depois passam a ficar ictéricas (de cor amarelada) principalmente nos olhos, e a ter náuseas, vômitos, dor abdominal, intolerância a alguns alimentos e cansaço.
A hepatite B é considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), a do tipo C é geralmente passada por usuários de drogas contaminados que compartilham a mesma seringa e transfusão sangüínea antes de 1992, porque a partir deste ano, todos os hemocentros passaram a fazer exames para detectar o vírus.
Há ainda as hepatites Tóxica, adquirida pelo excesso de certos medicamentos antiinflamatórios e anti-térmicos e também pelo consumo abusivo de álcool, e a Delta, que ocorre muito na Região Norte, especialmente na Amazônia e só contamina aqueles que já têm a do tipo B.
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- Hemolacen duplica a realização de exames para detectar hepatite – Foto: Wellington Barreto
