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Biólogos, farmacêuticos, biomédicos, laboratoristas e agentes de saúde dos municípios de Propriá, Telha, Santa Luzia do Itanhy, Nossa Senhora do Socorro, São  Cristóvão e Cedro do São João participam até o próxima dia 20 de julho de um curso de capacitação para  Identificação, Controle e Diagnóstico da Esquistossomose promovido pelo Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen).

Realizado no Laboratório Central Parreiras Horta, o treinamento inclui aulas teóricas e práticas para que os profissionais de saúde aprendam a detectar e tratar a esquistossomose, conhecida como barriga d’água, em suas comunidades. A capacitação é monitorada pela pesquisadora Catarina Zita Dantas, gerente executiva de Entomologia e Parasitologia do Laboratório. Desde janeiro, ela e a equipe de técnicos do Hemolacen realizam visitas aos municípios com suspeita de contaminação.

Segundo Catarina Zita, o objetivo é passar para os representantes de cada região as técnicas avançadas capazes de identificar nos caramujos e caracóis vetores da esquistossomose a presença do causador da enfermidade. De acordo com ela, a falta de conhecimento contribui para a proliferação da doença.

A doença

A esquistossomose é uma das parasitoses humanas mais difundidas no mundo e sua ocorrência está relacionada à ausência ou precariedade de saneamento básico, sofrendo portanto, forte influência ambiental. É uma das doenças de maior prevalência entre as veiculadas pela água, acometendo cerca de 200 milhões de pessoas e ocupando o segundo lugar, depois da malária, em importância sócio-econômica.

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), no Brasil, estima-se que cerca de seis milhões de indivíduos estejam infectados e 25 milhões expostos aos riscos de contrair a doença. O índice anual de mortes causadas pela esquistossomose é de 300 a 500 mil pessoas.  O ciclo da doença começa com os parasitas presentes nas fezes de uma pessoa infectada, que liberam uma larva conhecida como miracídio. A esquistossomose é classificada sob quatro formas: Intestinal, Hepatointestinal, Hepatoesplênica Compensada e Descompensada. *

* Com informações do Ministério da Saúde

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