Grupo Técnico faz balanço dos Planos de Bacias Hidrográficas

Durante a manhã de hoje, 12, o Grupo de Acompanhamento Técnico (GAT), responsável pela fiscalização e acampamento do contrato firmado com a Consultora Cohidro, empresa do Rio de Janeiro contratada para realizar a Elaboração de Planos de Bacias Hidrográficas dos Rios Sergipe, Japaratuba e Piauí, se reuniu no auditório da Adema a fim de discutir a metodologia para a elaboração do balanço hídrico dos Planos de Recursos Hídricos das três bacias hidrográficas.

De acordo com o engenheiro Pedro Lessa, diretor de Departamento de Recursos Hídricos da Semarh, o GAT foi dividido por sessões especializadas. “Essas sessões se resumem a hidrologia, irrigação e drenagem, hidrogeologia, qualidade de água e meteorologia”, disse.

Ainda segundo ele, essa reunião teve a finalidade da empresa contratada uniformizar o diálogo entre o GAT, para montar uma estratégia sistemática de acompanhamento para que plano seja o mais real possível.

“Esse balanço vai dizer aquilo que a bacia tem de água, e o que ela pode dar de água”, comentou Pedro, afirmando ainda que até o final do contrato serão realizadas várias reuniões contemplando a temática, como também outros assuntos.

Na reunião, a apresentação da metodologia sobre o balanço hídrico foi apresentado pelo Dr. Celson Ávila. O balanço tem como intuito pegar todas as disponibilidades existentes no corpo hídrico assim como suas demandas. “A partir disso teremos condições de disponibilizar mais água para qualquer uso, seja este abastecimento, irrigação, entre outros”, disse.

“A grande novidade disso é que estamos fazendo um balanço operacional, trabalhando em uma base de dados em cima de uma base geográfica, que é o Sistema de Informações Geográficas (GIS). Através desses dados, estamos definindo pontos de controles, pontos de monitoramento, além de redescobrir as micro bacias para que se possa fazer um estudo mais detalhado”, disse a gerente técnica da empresa Cohidro, Ana Catarina, comentando que o estudo também irá contemplar os 90%. “Ele será fundamental para que possamos trabalhar considerando os trechos de rios que tenham realmente água”, finalizou.