Grupo de idosos da Coroa do Meio participa de dinâmicas sobre comunicação

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com o objetivo de promover o auto-conhecimento, a integração e a comunicação no grupo, estimulando o relacionamento e a convivência grupal, a Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), realizou no dia 18, mais uma oficina de relações interpessoais integrada ao sub-projeto Idoso: Participar é viver. A reunião aconteceu na creche Benjamin de Carvalho, na Coroa do Meio.

Sob a orientação da assistente social Maria das Neves, senhoras do grupo de
idosos Ondas do Mar realizaram atividades envolvendo a troca de
experiências através de estórias. Trabalhos com a linguagem corporal e
verbal, como também a importância de saber ouvir o outro, foram desenvolvidos pelos participantes da oficina.

O resultado das atividades pode ser comprovado no semblante de cada uma das senhoras do grupo. Constantemente elas riem, se divertem e conversam animadamente. “O bom desse encontro é que ele é divertido, porque a gente conversa, aprende, ri, e o tempo passa que a gente nem sente”, disse Eurice dos Santos, 69, aposentada.

Para ela, a participação no grupo encontra sentido maior no momento em que desperta para a possibilidade de aprender coisas novas. “Estou sempre aprendendo, por isso gosto muito de vir para cá. A gente pensa que sabe das coisas e quando vê, não sabe é nada. Aqui eu aprendi a falar melhor com alguém, a ouvir as pessoas, o que elas têm para falar, a gente aprendeu como é importante a comunicação”, resumiu.

Entre essas senhoras existe uma característica em comum capaz de identificar, de imediato, o motivo que as levam a dividir algumas tardes, no mês, com o grupo: o laço de amizade que foi criado. “Quando o grupo não está completo a gente sente falta. Até as professoras sentem falta também”, afirma Maria Olina da Silva, 45, desempregada. Segundo ela, o grupo fortalece a auto-estima e a relação afetiva entre as participantes. “Aqui somos todas amigas. A gente aprende muita coisa com as estórias, com as experiências de cada um”.

Para uma freqüentadora assídua como a senhora Olina, a possibilidade de um
dia não poder participar mais do grupo é assustadora. “Não gosto nem de
pensar em um dia ter que deixar esses encontros. Faz parte da minha vida.
Quando não venho, fico doente, fico triste, me sinto só, fico perto de
endoidar. Só saio daqui quando morrer. E olhe lá, porque sou capaz até de
vir andando do cemitério pra cá”, brinca.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]