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As crianças e adolescentes acolhidos no Centro de Estudos e Observações (CEO), unidade protetiva administrada pela Fundação Renascer, têm experimentando uma nova atividade que está fortalecendo seus vínculos e melhorando a convivência: o “Grupo de Acolhidos”.

A proposta da atividade é promover a interação dos meninos, criando um espaço onde se desenvolva a criatividade, espontaneidade e que estimule o sentimento de liberdade, especialmente através de atividades que estimulem sua criatividade e imaginação. A ideia é que eles tenham um espaço para abordar temas relevantes ao seu dia a dia, as suas expectativas e sentimentos, bem como terem acesso a mais informações sobre a dinâmica da organização em que estão inseridos.

No primeiro encontro do grupp, foi trabalhado o regimento interno da instituição, assim eles mesmos puderam analisar seus direitos e deveres para uma melhor convivência. A partir do segundo encontro, os garotos propuseram outros temas. “Eles passaram a apresentar as demandas deles quanto à família e relacionamentos”, explicou a diretora da unidade, Marli Silveira.

Três encontros já aconteceram e os resultados começam a ser sentidos.  “Já vimos que eles se sensibilizaram com o grupo, estão querendo participar. Superaram minhas expectativas, são bem colaboradores”, informou o psicólogo Carlos Formiga. No quarto encontro, o tema trabalhado foi justamente as relações e os vínculos familiares. Temas mais pessoais, para que a equipe que os acompanham possa ter uma maior percepção quanto aos seus anseios em relação à família. “Outro objetivo é que esse grupo seja terapêutico, só que com um baixo nível de tensão porque eles não estarão trabalhando diretamente o seu conflito, e que permita que eles descubram novas formas de lidar com essas situações”, explica o psicólogo Carlos Formiga.

Psicodrama

Para tanto, a equipe técnica responsável pela atividade utiliza a metodologia do psicodrama, mais precisamente os jogos psicodramáticos. O momento é iniciado com um aquecimento corporal, um alongamento e prossegue com dinâmicas, jogos imaginativos e vivências que exploram a psique humana e seus vínculos emocionais. “Para finalizar teremos um trabalho de colagem com revistas onde os adolescentes terão a oportunidade de fazer os comentários deles e dialogarem melhor sobre suas experiências”, explicou o psicólogo.

A equipe que acompanha os meninos nessa atividade é composta por um psicólogo, um assistente social e estudantes dessas duas áreas.

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