Governo vai capacitar fiscais de Vigilância Sanitária para o combate à dengue

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Vigilância Epidemiológica, vai capacitar 180 fiscais e inspetores das Coordenações de Vigilância Sanitária (Covisa) de todo o Estado para trabalharem no combate à dengue em Sergipe. O treinamento acontece nesta quarta-feira, 30, às 9 horas, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), localizado na avenida Ivo do Prado, em Aracaju.

Do total de profissionais que serão capacitados, 30 são do Estado e outros 150 foram indicados pelas vigilâncias dos 75 municípios sergipanos. "Esses técnicos vão atuar com ações educativas e de mobilização, sensibilizando e orientando os cidadãos em escolas, associações e sindicatos. Queremos despertar a consciência sanitária das pessoas, evitando assim, não só a dengue, mas uma série de doenças", afirmou Antônio Pádua, coordenador da Vigilância Sanitária da SES.

"A atuação desses profissionais no cotidiano é focada em ações de fiscalização, controle, monitoramento e regulação de produtos e serviços. No entanto, devido à situação epidêmica que estamos vivendo em Sergipe, eles serão capacitados para somarem esforços também no combate à doença", comentou Pádua. Durante a atividade, os fiscais receberão um vídeo educativo sobre a dengue para ser usado em palestras e demais atividades educativas.

Antônio Pádua lembra ainda que os técnicos de Vigilância Sanitária têm poder de polícia. "As ações da Covisa darão prioridade à educação, informação e comunicação nos estabelecimentos, mas não descartamos a possibilidade de usar essa prerrogativa para aplicar sanções nos casos em que houver constatação de descaso pelos estabelecimentos nos cuidados com a dengue", disse o coordenador.

A lei n.º 6.437/77, que define as infrações sanitárias, e conseqüentes sanções, caracteriza como infrações sanitárias o ato de impedir ou dificultar a aplicação de medidas sanitárias relativas às doenças transmissíveis, e bloquear ou atrapalhar a ação fiscalizadora das autoridades sanitárias competentes no exercício de suas funções. 

Esforço coletivo

No início deste mês, a SES reuniu os coordenadores de Vigilância Sanitária  dos municípios para reforçar nos profissionais a colaboração que todos podem dar no trabalho de combate à doença. "Vigilância Sanitária é vigilância em saúde. Portanto, a contribuição dos fiscais é obrigatória nesse processo", frisou Pádua, acrescentando que o objetivo não é desviá-los de suas atribuições, mas fazê-los entender que podem contribuir durante as inspeções e visitas.

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