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A Organização a Procura de Órgãos de Sergipe (OPO), instalada no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), beneficiou no ano de 2012, 140 pessoas que aguardavam por transplante. Segundo a coordenadora da OPO/SE, Rosângela Amaral, esse resultado é consequência do trabalho realizado pela equipe e o grau de conscientização da sociedade à importância da doação. “Com a implantação da OPO aqui no estado, passamos a fazer buscas externas nos outros hospitais do município e com isso capacitando e conscientizando toda a sociedade, em relação à importância de doar. Mesmo no momento difícil da perda de um ente querido, a solidariedade da doação transforma-se em um ato de amor”, enfatizou.

De acordo com o comparativo estatístico da OPO/SE, em 2010, o serviço registrou 29 famílias que foram entrevistadas e concordaram com a doação. Em 2011, esse número aumentou para 81 famílias que autorizaram a doação de córneas. Em 2012, foram 99 famílias, um aumento de 17,2%. “Quando uma família doa, se não tiver inviabilidade daquele tecido, são captadas as duas córneas. Então, pra cada doação, duas pessoas são beneficiadas”, explicou a coordenadora.

Fila de Espera

Atualmente, em Sergipe, aproximadamente 68 pessoas aguardam na fila de espera por um transplante de córnea. Mas, de acordo com Rosângela, esse número pode zerar ainda este ano.

A médica informou ainda o resultado divulgado na revista Brasileira de Transplante (RBT), em que Sergipe encontra-se em uma posição privilegiada em números de potenciais doadores. “No período de janeiro a setembro de 2012, a RBT publicou um destaque importante para Sergipe, quanto ao número de potenciais doadores por milhão de habitantes, ficando à frente de grandes estados como Bahia, Alagoas, Piauí e Paraíba”, comemorou.

Participação

Maior unidade pública captadora de órgãos e tecidos de Sergipe, o HUSE tem uma papel significativo para reduzir a fila de espera por um transplante. A participação de todos os segmentos e profissionais de saúde no processo de captação e doação de órgãos é imprescindível. “Entende que quando o paciente vai a óbito é um sentimento de perda para os profissionais também. Mas é preciso compreender que esse paciente pode salvar outras vidas”, concluiu a coordenadora.

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