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A Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Seagri), através da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), realizou nesta terça-feira, 18, mais um Dia de Campo, dessa vez sobre a Cultura do Algodão. O evento aconteceu na propriedade do agricultor familiar José Pereira da Silva, no município de Carira e reuniu pequenos produtores e estudantes de escolas agrotécnicas da região. O evento teve o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por meio do Centro Nacional de Pesquisa do Algodão localizado em Campina Grande, na Paraíba.

De acordo com o agrônomo e assessor da Emdagro, Jodemir Pires, o Dia de Campo em Carira possibilitou demonstrar de forma prática a possibilidade técnica de retornar à cultura do algodão como mais uma alternativa de diversificação de produção para Sergipe. Ele enfatizou o leque de opções para o cultivo, facilitado pelo uso de um manejo adequado e pela sustentabilidade, aliado à possibilidade de produção do algodão colorido, dispondo da variedade BRS Topázio, produzida pela Embrapa e priorizando o cultivo agroecológico.

Jodemir Pires explicou que a Emdagro vem fazendo um trabalho de efeito no Estado, onde foram implantadas 20 Unidades de Demonstração  (UD) em pequenas propriedades de diversos municípios, demonstrando as vantagens em se implementar a cultura do algodão e oferecendo aos agricultores uma nova realidade. Ressaltou ainda que dentro da proposta de revitalização da cultura em Sergipe, está a implantação de uma mini-usina para beneficiamento, onde serão retiradas a fibra para absorção das empresas de fiação e o caroço para extração do óleo para o biodiesel, enquanto o resíduo das plantas serão transformados em torta de algodão, excelente protéico para alimentação animal, que dará mais um suporte à bacia leiteira que cresce a cada dia em Sergipe.

Programação Técnica

Durante toda esta terça-feira, técnicos da Emdagro e da Embrapa mostraram aos participantes do Dia de Campo a nova realidade do algodão e suas possibilidades como um forte aliado para a agricultura familiar e para os assentamentos, que podem utilizá-lo em consórcio com outras culturas, em razão do preço de mercado.

As palestras enfocaram o Manejo da Cultura, a Colheita, o Beneficiamento e a Comercialização. Ao final, foi realizada uma avaliação, através da interação entre palestrantes e agricultores, a partir de análise prática sobre as pretensões do Governo de Sergipe na revitalização do algodão.

Na quinta-feira, 20, o Dia de Campo será realizado em Nossa Senhora Aparecida, no sítio Curralinho, propriedade do agricultor familiar Elpídio.

Agricultor Entusiasmado

Durante a realização do Dia de Campo, era aparente as expectativas dos agricultore pela  iniciativa do Governo, uma vez que Sergipe já foi um forte produtor de algodão, chegando a dispor de 50 mil hectares plantados na Região Agreste. Sendo o cultivo deixado de lado após a praga do bicudo.

Por isso, o processo de revitalização da cultura, por meio da Secretaria da Agricultura,   através da Emdagro, está sendo feito através de parcerias com empresários do setor e da Embrapa, decidindo sobre a variedade mais viável e propagando junto aos agricultores os avanços e decisões.

O produtor José Pereira da Silva, 64, revelou a sua expectativa pelos resultados. “Aqui na minha propriedade os bons resultados são notórios. A atitude do Governo é um caminho certo e seguro, pois o preço no mercado continua bom e o manejo é atraente em comparação a outras culturas”, afirmou. O agricultor destacou ainda a vantagem do cultivo pela segurança e pelo conhecimento que possui na área. “Prefiro cuidar do algodão que conheço e que me permitiu adquirir este pedacinho de terra de nove tarefas. Se o Governo continuar com esse projeto, como espero, a minha vontade é plantar 100 tarefas, pois conheço bastante o algodão”, concluiu.

 

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