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Belas apresentações de Capoeira, Karatê e Kung Fu deram início na manhã desta quarta-feira, 16, ao I Encontro Cultural e Artístico do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), promovido pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides). Representantes de sete municípios deram demonstrações das artes marciais no ginásio Constâncio Vieira. Grupos musicais se apresentaram à tarde e até o dia 18 muitas crianças ainda mostrarão seus talentos.

Antes das apresentações, a secretária de Estado da Inclusão, Eliane Aquino, fez a abertura oficial do evento destacando o Peti como uma porta que se abre para o futuro de centenas de crianças sergipanas. “As crianças são a razão de estarmos aqui hoje. Cada criança dessas que passa pelo Peti precisa sair com uma nova concepção de futuro, do que é melhor para elas, da importância dos estudos, de não se envolverem com drogas e de terem o discernimento para saber dizer não”, destacou a secretária, ressaltando o papel dos coordenadores e professores envolvidos no programa nessa missão.

Além da secretária, também compuseram a mesa de abertura a coordenadora estadual do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Maria de Fátima Leite Góis, a vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carina de Oliveira, a procuradora de Justiça, Conceição Figueiredo, a presidente do Conselho Estadual da Assistência Social, Aída Santana, e as representantes dos coordenadores e alunos do Peti, que falaram em seus nomes.

“Gostaria de agradecer ao Governo do Estado por proporcionar esse momento de convivência com os outros grupos, de troca de experiências. Hoje as crianças do Peti vão poder mostrar um pouco do que estão aprendendo”, disse a coordenadora do Peti de Aquidabã, Nívia Nascimento.

A integrante do Peti Aline dos Santos, 13 anos, representou as demais crianças do programa. “É um prazer estar aqui, o Peti é tudo, é um lugar onde temos amor e carinho. Agradeço às pessoas que fazem o Peti e à minha professora”, disse a hoje atual campeã sergipana de Kung Fu, que começou a prática no esporte há 3 anos dentro do Programa.

Para a procuradora de Justiça, Conceição Figueiredo, a competição saudável entre os jovens que compõem o Peti é um estímulo à prática de atividades esportivas e artísticas. “Quem vai ganhar é o menos importante. O que nos deixa mais felizes é ver esses jovens com boas perspectivas para um futuro, com disciplina para aprender e força de vontade para conquistar seus sonhos”, ressaltou.

Apresentações

Todos os integrantes dos grupos receberam medalhas por participação, mas os três mais bem pontuados pela mesa julgadora receberam premiações para o grupo. O primeiro colocado foi o grupo de capoeira do município de Ribeirópolis, que recebeu como prêmio um data show; o segundo foi o grupo de Karate da cidade de Propriá, que recebeu uma caixa amplificadora com microfone e o terceiro colocado, o grupo de Kung Fu do Peti de Maruim, que levou um micro system e uma câmera fotográfica digital, equipamentos que irão dar suporte aos trabalhos desenvolvidos.

Em Maruim, por exemplo, 165 alunos das aulas de Kung Fu da professora Isis Regina foram representados por 30 meninos e meninas que estiveram presentes no evento. “O Kung Fu ainda não é um evento olímpico, mas já é bastante difundido. Em Sergipe o estilo ‘Garra de Águia’ já está na oitava geração e eu já dou aula no Peti há sete anos. É um trabalho bem desenvolvido com meninos indisciplinados que nós conseguimos dar disciplina, além de vários títulos”, contou a professora.

Julgaram as apresentações o presidente da Academia Sergipana de Karatê, Cristóvão Bittencourt, o professor de Judô, Jocivan Alves, a representante da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (SEEL) Maria Inês de Melo e o representante da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Jorge Botelho.

Realização

Para Daniela Cruz, de Macambira, que pratica capoeira há apenas dois meses , o evento foi uma surpresa agradável. “Comecei a fazer capoeira porque me chamaram, mas eu também quis porque achava bonito ver a roda. Hoje estou gostando, é bom e divertido”, relatou a menina.

Para o professor de capoeira de Itabaianainha, Agilvan dos Santos, conhecido como ‘Pé Duro’, que há três dá aula no Peti da cidade, poder trazer os alunos para um evento como esse é um verdadeiro prêmio. “É muito empolgante porque eles passam o ano inteiro treinando e quando surge um convite para se apresentarem é muito bom”, disse, orgulhoso, enquanto os meninos e meninas voavam em saltos e acrobacias da capoeira.

A coordenadora estadual do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Maria de Fátima Leite Góis, afirmou que o I Encontro é a concretização de um grande objetivo. “Agradeço a todos os municípios, aos coordenadores que trabalham intensamente e que lutaram para estar aqui. Essa é uma vitória nossa, porque esse encontro é um sonho realizado. O Governo do Estado, através da Seides e de toda a sua equipe, tornou isso possível”, disse a coordenadora.

Durante a tarde 13 municípios trazem seus representantes para apresentações de grupos musicais. Nesta quinta-feira o encontro continua com Dança folclórica pela manhã e tarde. Na sexta-feira 18, haverá dança clássica e moderna no período da manhã e baú de leitura à tarde.

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