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Provocar uma discussão que sinalize a viabilidade de revitalização da cultura do algodão. Foi com esse objetivo que o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), reuniu nesta sexta-feira, 19, empresários de beneficiadoras de algodão, técnicos dos Bancos do Nordeste (BNB) e do Estado de Sergipe (Banese), e os pesquisadores Carlos Alberto Domingues da Silva e Valtenilton Vieira Cartaxo, da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa).

O secretário de Estado da Agricultura, Paulo Viana reafirmou a posição do Governo de ampliar o processo de diversificação de culturas, ressaltando que o algodão pode ser incluído nessa política por conta do desenvolvimento desta atividade na região Nordeste. “Seria mais uma cultura cujo incentivo governamental dependerá de uma afinidade com o mercado, através do setor de beneficiamento. Uma decisão coletiva apontará o caminho, pois compete ao Governo o estímulo de uma cadeia produtiva ativa que remunere dignamente o agricultor familiar”. Ressaltou.

Carlos Alberto Domingues da Silva, chefe adjunto da Embrapa Algodão, fez uma exposição mostrando que a derrocada promovida pela praga conhecida como ‘bicudo’ já não traz tantas preocupações que inviabilizem o processo produtivo no Nordeste. Segundo ele, a tecnologia permite a produção em pequena e em grande escala.  Domingues defendeu ainda a produção através da agricultura familiar, afirmando que o retorno social e econômico está ligado à produção agroecológica, com menos agressão ao meio-ambiente e uma margem de lucro melhor, além da utilização da mão de obra abundante na região.

Condições

O pesquisador da Embrapa Algodão, Valtenilton Cartaxo, destacou o apoio dado pelo Governo de Sergipe à cultura do algodão. Ele ressaltou que a demanda no Estado aponta a utilização de uma área plantada em torno de 50 mil hectares, sendo que o maior custo para a agricultura familiar seria com mão de obra. Ele propôs um trabalho que incentive a profissionalização do produtor, questionando os empresários quanto à política adotada atualmente, de beneficiamento do algodão produzido em outros Estados em detrimento do estímulo à produção em solo sergipano..

O diretor técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jodemir Pires, disse que os agricultores sergipanos já apresentam condições de retomar a produção algodoeira, sobretudo a orgânica, já sendo possível aproveitar o início do ano agrícola, em abril, para começar a plantar junto às outras culturas

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