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O Governo de Sergipe prepara a inauguração de um dos marcos mais significativos da Reforma Sanitária e Gerencial do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Trata-se do Hospital Regional de Lagarto, cujas obras de construção já estão na reta final. Com 5.200 mil metros quadrados de área construída, a nova unidade, prevista para ser entregue até o início de julho, impacta diretamente no processo de descentralização do atendimento hospitalar de média complexidade.

“Estamos investindo num grande hospital que vai garantir assistência de qualidade, em diversas especialidades, não só à população de Lagarto como de toda região Centro Sul do estado, além de contribuir para a formação de futuros profissionais de saúde, já que servirá de referência para os estudantes do novo campus da Universidade Federal de Sergipe [UFS] no município”, destaca a secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio.

O investimento do Governo de Sergipe, somente na infraestrutura da unidade, é de quase de R$ 12 milhões. “A parte física interna passa pelos últimos ajustes. Considerando toda obra, pode-se dizer que 95% estão concluídos”, confirma a arquiteta Ana Carla Andrade, diretora de Infraestrutura da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Na área externa, que inclui, por exemplo, pavimentação e iluminação, os operários trabalham intensamente para garantir o término dos trabalhos. “O heliporto, que vai dar suporte às demandas de emergência, está praticamente finalizado. Estamos agilizando ao máximo, para que as chuvas não atrapalhem o andamento das obras”, afirma a Ana Carla Andrade.

Estrutura

O hospital vai dispor de um total de 150 leitos para internamentos em clínica médica, pediatria, ortopedia, cirurgia geral, obstetrícia (parto normal e cirúrgico) e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esse número inclui os leitos para admissão e estabilização dos pacientes. Compõem também a estrutura da nova unidade, quatro salas cirúrgicas, cinco consultórios, sala de parto normal, salas de medicação, raio-X, ultrassonografia e laboratório, entre outros espaços.

Para equipá-lo, serão investidos cerca de R$ 10 milhões em aparelhos de alta tecnologia. Alguns equipamentos já foram enviados pelas empresas fabricantes e começaram a ser instalados. “Até esta sexta, 18, vamos trabalhar na montagem das enfermarias masculina, feminina, pediátrica e puerpério. E, na próxima semana, será a vez das alas vermelha e amarela, SRPA [sala de recuperação pós-anestésica], centro cirúrgico e UTI”, informa Conceição Mendonça, do Núcleo de Atenção Hospitalar e Urgência da SES.

A atuação da nova unidade regional alcançará a população de toda região Centro Sul do estado. Estima-se que o contingente populacional a ser coberto pelo hospital ultrapasse 245 mil pessoas. Cidadãos de municípios como Poço Verde, Riachão do Dantas, Salgado, Simão Dias e Tobias Barreto encontrarão resolutividade para suas demandas de saúde na própria região, sem precisar se deslocar para a capital.

A unidade será gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), que já iniciou o processo de convocação dos trabalhadores. Das 310 vagas ofertadas no edital do concurso realizado em abril do ano passado, 227 aprovados foram chamados e a recepção dos primeiros servidores já aconteceu na manhã desta sexta-feira, 18. Na oportunidade, foram definidas as escalas.  

Campus da saúde

A construção do Hospital Regional de Lagarto integra-se ao projeto de implantação do campus da saúde da UFS no município. O Governo de Sergipe vai custear 50% do valor total do novo campus, que está na fase de obras de infraestrutura – drenagem, pavimentação e terraplanagem. A próxima etapa é a licitação do projeto para construção do prédio. Porém, as atividades acadêmicas terão início já neste ano numa escola cedida pelo Estado, que passa por reforma e adequação.
 
O vestibular para os oito cursos que serão ofertados pela UFS no campus – Medicina, Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Nutrição, Fonoaudiologia e Terapia ocupacional – está previsto para agosto e as aulas, para setembro. No hospital, acontecerão as aulas práticas. “Trata-se de uma estratégia para aliar a estrutura da unidade à formação de profissionais de saúde no interior, nos moldes de um hospital universitário”, reforça a secretária Mônica Sampaio.

Atualmente, a maioria dos médicos em Sergipe concentra suas atividades na capital. Com a descentralização do ensino superior público na área da saúde, o Governo espera estimular a atividade profissional no interior. “Quer dizer, além de cuidar das pessoas, o hospital vai contribuir para a formação de médicos, odontólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais”, concluiu Mônica Sampaio.

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