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Para oferecer aos cidadãos serviços de saúde de forma completa e igualitária, o Governo de Sergipe pôs em prática o projeto de Reforma Sanitária e Gerencial do Sistema Único de Saúde (SUS). Com foco no usuário, a iniciativa institui um padrão de integralidade para oferecer ao cidadão tudo o que ele precisa em todas as fases de sua vida nas redes de saúde do Estado. Um dos itens contemplados na formatação deste padrão se refere às características arquitetônicas dos estabelecimentos de saúde, que devem manter um modelo de ambiência.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, a padronização dos espaços de saúde num nível elevado de qualidade e modernidade representam, de forma concreta, a atenção que o Governo de Sergipe dispensa a todos os cidadãos. "Estamos trabalhando para ofertar não apenas os serviços a que as pessoas têm direito, mas ofertá-los em um ambiente adequado, seguro, confortável, com a dignidade que as pessoas merecem. Vamos fazer do SUS em sergipe um modelo para o Brasil", enfatizou.

A Gerência de Planejamento em Projetos de Arquitetura Hospitalar (Geplah) e a Gerência de Projetos da SES são responsáveis pela concepção das unidades que estão construídas, reformadas e ampliadas em Sergipe. A primeira responde pelos projetos do Hospital do Câncer, das bases descentralizadas do Samu, Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), Farmácias Populares, Clínicas de Saúde da Família, Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case) e do Pronto-Socorro do HUSE. Já os projetos dos hospitais locais, regionais e maternidades são de responsabilidade da Gerência de Projetos da Secretaria.

Humanização

De acordo com o gerente de Planejamento em Projetos de Arquitetura Hospitalar da SES, Jarbas Dutra, uma peculiaridade dos projetos que estão sendo concebidos pelo Estado é a humanização dos ambientes. "Pensamos principalmente no conforto dos usuários. Por isso, valorizamos áreas abertas com jardins de inverno, ambientes com visão ampla do espaço exterior, tudo para que os pacientes não se sintam confinados. A idéia é que eles esqueçam um pouco que estão indo ali para tratar de um problema de saúde", afirmou Jarbas.

Ele disse ainda que o trabalho das equipes segue em consonância com o que estabelecem os Estatutos do Idoso e dos Portadores de Deficiência. "A inclusão dessas pessoas também é uma prioridade. O projeto de todas as unidades de saúde do Estado que estão sendo construídas ou reformadas preconiza isso em diversos aspectos. Os banheiros, por exemplo, são todos pensados para garantir a acessibilidade de cadeirantes", comentou o gerente.

A gerente de Projetos da SES, Ana Carla Andrade, destacou a qualidade das edificações. "Sergipe passará a ser referência nacional nesse aspecto, pois o padrão de qualidade dessas construções é algo jamais visto num hospital público. Tudo foi planejado criteriosamente para oferecer o que há de melhor aos usuários", disse, acrescentando que a concepção dos projetos foi definida a partir das necessidades indispensáveis para cada serviço.

Ana Carla ressaltou também os hospitais regionais que serão construídos pelo Estado em Estância e Lagarto como projetos com responsabilidade ambiental. "Eles serão ecologicamente corretos. Vamos utilizar placas solares para o aquecimento da água, reduzindo assim o consumo de energia elétric, faremos o reaproveitamento das águas pluviais para molhar plantas ou lavar calçadas, e teremos um eficaz sistema de tratamento de esgoto", explicou.

Novo modelo

A coordenadora de Comunicação da Secretaria de Saúde, Nadja Araújo, lembrou do diagnóstico que a Atenção Básica realizou no primeiro semestre do ano passado para avaliar as condições de infra-estrutura e a organização dos serviços nas unidades de saúde da família. Na ocasião, todas as 600 unidades básicas foram visitadas por técnicos. Com esse trabalho, a SES conseguiu dimensionar o investimento que era preciso para adequar cada estabelecimento de saúde.

"As Clínicas de Saúde da Família que serão construídas ou reformadas nos próximos anos representam não apenas novos estabelecimentos, mas sim a definição de um novo modelo para os serviços básicos de saúde. Estabelecemos um padrão mínimo para cada unidade, inclusive com a descrição de material, medicamentos e o cumprimento das normas sanitárias, o que não existia na maioria dos casos", explicou a coordenadora.

Nadja Araújo destacou ainda que o cuidado com a comunicação visual é um importante item nos projetos de construção, reforma e adequação de todas as unidades de saúde do Estado. "Isso permite que os usuários se localizem melhor no ambiente. Além do mais, cria uma identidade para as ações de saúde deste governo que trabalha com o intuito de oferecer o melhor para o cidadão", frisou Nadja.

Cerca de R$ 32 milhões já foram repassados a 37 municípios para a construção, reforma ou adequação de 56 Clínicas de Saúde da Família que funcionarão em tempo integral. Até 2010, serão 110 clínicas nos 75 municípios.

Investimentos

Na rede hospitalar, já estão licitadas a reforma e padronização dos hospitais locais de Simão Dias, Porto da Folha e Boquim. Fazem parte deste planejamento também as unidades locais de Tobias Barreto, Poço Redondo, São Cristóvão e Neópolis. Também já estão licitadas as construções dos novos hospitais regionais de Estância e Lagarto, e o objetivo do governo é expandir as obras de reforma e padronização para os regionais de Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora do Socorro.

Na área hospitalar especializada, além do novo PS do HUSE, estão programados investimentos na construção do primeiro Hospital do Câncer de Sergipe e as reformas da maternidade de Capela e da Hildete Falcão, em Aracaju. Através de parcerias púbico-privadas, o governo vai construir três novos Centros de Especialidades em Lagarto, Estância e Nossa Senhora da Glória, além de reformar e ampliar os que existem em Itabaiana, Propriá e outros dois em Aracaju.

O novo Centro de Atenção à Saúde, quatro novas unidades de Farmácias Populares e nove Centros de Especialidades Odontológicas também fazem parte da reforma estrutural do SUS em Sergipe. A iniciativa contempla ainda 14 novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dos quais quatro já em fase de implantação.

"Com este trabalho, vamos oferecer o índice de 100% de cobertura nas áreas de urgência e emergência, hospitalar, ambulatorial especializada, atenção psicossocial e conseguiremos recuperar a capacidade instalada da rede de Saúde da Família que atende a 70% da população", frisou o secretário Rogério Carvalho.

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