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Associações comunitárias que assinaram convênio com a Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) em evento que contou com a presença do governador Marcelo Déda e do diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, estão recebendo recursos pleiteados pelas comunidades. A informação foi transmitida pelo presidente da Pronese, Manoel Hora. Ele ressaltou que, neste mês de novembro, estão sendo aplicados recursos da ordem R$ 4 milhões para as 54 associações que apresentaram projetos e estão em dias com as obrigações legais. Os recursos são do Projeto de Combate à Pobreza Rural, do Governo de Sergipe, em parceria com o Banco Mundial, denominado de Projeto Prosperar.

Segundo o presidente da Pronese o projeto de combate à pobreza do Governo de Sergipe está em sintonia e coerente com o programa Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, ou seja, pretendem elevar a renda e as condições de bem-estar da população através da transferência de renda e acesso aos serviços públicos. Segundo Manoel, o perfil dos projetos financiados comprova essa sintonia entre as políticas públicas.

Pelos dados da Pronese, os 54 projetos que passaram a receber recursos este mês estão distribuídos em 27 municípios, beneficiando 2.430 famílias do interior sergipano.

Infraestrutura hídrica

Para a diretora de operações da Pronese, Marta Leão Vasconcelos, o tipo de projeto mais solicitado pelas comunidades é o de infraestrutura, que representa 59% dos projetos atendidos entre outubro e novembro deste ano. Entre estes, o de infraestrutura hídrica são os de maior prioridade. “O governo está aplicando maior parte dos recursos neste tipo de projeto que representam hoje a maior necessidade das comunidades mais pobres. Para se ter ideia, 46% dos projetos financiados agora são voltados para o acesso à água com vistas ao abastecimento humano e criação de animais, como sistemas singelos de abastecimento de água com ligações domiciliares, cisternas e poços artesianos”. Outros projetos de infraestrutura que estão entre as prioridades das comunidades são: ponte de concreto e a passagem molhada, além de obras que facilitam o escoamento da produção agrícola e o acesso entre as comunidades rurais e urbanas.

Geração de renda

“O segundo tipo de projeto mais solicitado é voltado para atividade produtiva e de geração de renda, o que representa cerca de 32% dos projetos financiados. Estes são projetos que valorizam a vocação econômica do agricultor familiar e do artesão, a exemplo de caprinocultura, avicultura, centros de bordados e de confecções, e ainda pequenas fabriquetas de doce e artesanato. Os 9% finais dos projetos financiados vão para as atividades socioculturais. Estas são as demandas menos solicitadas pelas comunidades, no entanto, muito valorizadas pelo Governo de Sergipe e pelo Banco Mundial, a exemplo de aquisição de instrumentos musicais para pequenas filarmônicas e ainda centros de inclusão digital”, relata Marta Leão.

A diretoria da Pronese informa ainda que os projetos são executados e mantidos pelas associações comunitárias. Após assinar convênio com a Pronese, as associações têm que abrir uma conta específica para receber os recursos. A Pronese dá ordem de execução dos serviços e orienta as organizações comunitárias de como realizar os processos licitatórios para concretizar os empreendimentos.

Comunidade reconhece importância do Prosperar

Os representantes das associações reconhecem que os projetos apoiados através do Projeto Prosperar são de grande importância para retirar o jovem da ociosidade e evitar a marginalidade.  Entre os projetos que estão recebendo recursos destinados à atividades voltadas para a juventude, estão a construção de um centro de artesanato em Cristinápolis, a realização de atividades culturais em Capela, e a construção de um núcleo de inclusão digital em Laranjeiras.

A presidente da Associação Cristinapoliatana de Artesanato, Geane Cristina de Oliveira, disse ter certeza de que o centro de artesanato irá gerar renda e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida das famílias. Outro ponto positivo, segundo ela, é que também irá preservar a cultura do município com os trabalhos de fuxico e colchas de retalhos realizados pela comunidade. A presidente da associação adiantou ainda que o projeto está sendo denominado de “Criando e Preservando Nossa Arte”. Esta atividade tem o objetivo de gerar renda, mas também tem uma função social, uma vez que, as pessoas se reúnem e passam experiências umas para outras, através de debates sobre seus direitos. Muitos dos beneficiários são jovens que são retirados da ociosidade e das drogas.

Já para a presidente da Associação Dra. Ana Luiza Dortas Valadares, Angélica Soares Cardoso, do município de Capela, o Programa Prosperar está trazendo grandes benefícios para o município, como a inclusão social de crianças e jovens através de grupos folclóricos que promovem o resgate a cultura local, tirando-os das situações de vulnerabilidade social.

Para Marizete dos Santos, representante da Associação de Agricultores e Amigos do povoado Mussuca, em Laranjeiras, os benefícios trazidos pelo Núcleo de Inclusão Digital são inúmeros. Na verdade, tínhamos três opções de projetos, mas o considerado mais importante para a comunidade foi a inclusão digital, já que vai ajudar várias crianças, jovens e adultos que sequer sabem o que é um computador.

Governo financiará mais projetos

O presidente da Pronese, Manoel Hora, orienta que “as comunidades continuem organizando a parte jurídica e legal das associações junto aos conselhos municipais, identificando suas prioridades e elaborando seus projetos, uma vez que o Governo de Sergipe continuará apoiando financeiramente as atividades voltadas para as comunidades mais pobres”.

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