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Mais uma ação inédita no cenário cultural sergipano foi lançada na manhã desta terça-feira, 2, em solenidade no auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED). Com o intuito de beneficiar os escritores de diversas áreas, foi lançado o ‘Edital para Publicações de Obras Literárias’, uma ação inovadora que premiará e garantirá o apoio ao lançamento e à publicação de obras, além do incentivo à circulação e formação de novos leitores, propondo para Sergipe uma nova política cultural com foco na Economia da Cultura.

A concretização do edital se deu através do Termo de Cooperação Técnica, assinado entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a Empresa Pública de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase) e o Banco do Estado de Sergipe (Banese), no último dia 9 de fevereiro, durante uma solenidade também realizada no auditório da BPED.

A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, destaca que o lançamento do edital só se tornou possível por conta da integração administrativa entre os três parceiros envolvidos nesta ação. “Desde que iniciei a minha caminhada no Governo do Estado, eu tenho dito que nós participamos de um mesmo projeto. Acreditamos que a integração é uma premissa básica para obter êxito e dar visibilidade às ações, sobretudo na área da cultura”.

Eloísa complementou ainda que para a idealização do edital foram incorporados princípios que norteiam a política cultural do país. “O lançamento deste edital tem também um valor simbólico muito grande, pois iniciamos a nossa caminhada na Secult com a reativação da política editorial do Estado, e com a promessa de movimentar a política do livro e leitura em Sergipe, ação que está sendo amplamente discutida pelos gestores de cultura de todo o país”. 

Edital

No edital, dentro de cada categoria de concorrentes foram estabelecidos ‘prêmios’ relacionados ao tipo de literatura apresentada. São eles: Poesia (Prêmio Santo Souza); Conto (Prêmio Núbia Marques); Crônica (Prêmio Mário Cabral); Romance (Prêmio Amando Fontes); Literatura Infanto-Juvenil (Prêmio Alina Paim); Livro Técnico- Científico (Prêmio João Ribeiro).  Para esta categoria, em virtude do interesse e da área de atuação da Secretaria de Estado da Cultura, os temas devem estar restritos à área de Ciências Humanas.

Para a filha da grande escritora sergipana Núbia Marques, Eneida de Azevedo Déda, honrar a memória da mãe em iniciativas como esta é uma forma de preservar a obra desta talentosa autora. “Estou orgulhosa em saber que a vasta contribuição dela será homenageada de uma maneira tão justa, através de concurso que premiará autores que, por muitas vezes, possuem obras belíssimas engavetadas, mas não têm incentivos para publicá-las. Essa alegria não é só minha, mas também dos escritores sergipanos. Iniciativas como essa são muito importantes para ampliar o patrimônio cultural que existe em Sergipe”, afirmou.

O diretor-presidente da Segrase, Luiz Eduardo Oliva, falou sobre a importância dos prêmios literários promovidos pelo edital. “Eles sempre serviram para fomentar talentos ou para permitir que os talentos existentes se integrem aos prêmios, e através deles consigam mostrar e publicar o seu trabalho. Por isso, a importância de lançar um edital como esse, que incentiva o talento sergipano, permite que o autor seja recompensado pela sua obra, contribuindo também para a ampliação do nosso acervo. A iniciativa demonstra um compromisso, que deve permanecer não só para esse, mas para outros governos, pois quem deve ganhar com isso é a população”, disse.

A Editoria Diário Oficial garantirá aos livros indicados para publicação a impressão (tiragem de 1000 exemplares, ficando 200 exemplares para o autor); revisão textual; diagramação do miolo, criação e produção de capa; registro do código ISBN junto à Fundação Biblioteca Nacional; definição do preço de capa; distribuição institucional e lançamento, conforme programação da editora.

Responsabilidade Social

O lançamento do edital resgata não só a importância do patrimônio cultural sergipano, como também a responsabilidade social dos gestores do Governo em proporcionar um concurso justo, com seis diferentes premiações. Para o superintendente do Instituto Banese, José Edson Lima, os profissionais cumprem a obrigatoriedade de focar as suas atenções para a cultura sergipana, que recuperou seu fôlego com a atuação da Secult e através das parcerias firmadas entre os setores administrativos do Governo.

“O Instituto surgiu com o intuito principal de apoiar a cultura sergipana, que está sendo conduzida por pessoas de pulsos firmes, transparentes nas suas ações e que nos leva agora, de maneira incondicional, a apoiar mais um passo para a edificação cultural e para homenagear nomes ilustres do Estado. Dessa forma, o banco e o Instituto Banese agradecem e se sentem orgulhosos em fazer parte deste momento que consideramos histórico da cultura sergipana”.

Para a jornalista e ativista de cultura Ilma Fontes, o lançamento do edital marca uma nova fase na gestão cultural do Estado. “Esta atitude é louvável. Acredito que a publicação das obras que vencerem os prêmios será de extrema importância para o desenvolvimento e circulação da escrita sergipana. Espero que isso se perenize e que os próximos governos saibam respeitar essa atitude, que não é um ato político, e sim humanitário”, finalizou.

Presenças

Estiveram presentes na solenidade os secretários de Cultura de Laranjeiras, Irineu Fontes, de São Francisco, Cícero Ferreira, de Propriá, Martinho Silva, a diretora do Museu do Homem Sergipano, Verônica Nunes, o escritor Antônio Carlos Viana, entre outros intelectuais sergipanos.

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