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A pesquisa acadêmica na área da cultura ganhou incentivos inéditos do Governo de Sergipe a partir de 2007. Entendendo a importância desses trabalhos para a construção de políticas públicas mais consistentes para a área, a gestão do governador Marcelo Déda desenvolveu mecanismos de apoio a trabalhos desta natureza.

Entre as diversas ações com foco no público acadêmico, é possível destacar três: a criação do Núcleo de Apoio à Pesquisa na área da Cultura (Napec), o fortalecimento do Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras e o Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural.

Napec

São cinco as pesquisas que compõem o Núcleo de Apoio à Pesquisa para a Cultura (Napec), que faz parte do Edital do Programa de Apoio e Desenvolvimento de Políticas Públicas para o Estado de Sergipe. A seleção realizada pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec/SE), em parceria com a Secretaria da Cultura, contemplou as pesquisas com R$ 30 mil cada.

Os projetos trabalham diferentes eixos da cultura:‘Quilombolas: aratu, história e cultura no interior do Sergipe’; ‘A musealização do patrimônio arqueológico em Sergipe’; ‘Rede Integrada de Pontos de Cultura de Sergipe’; ‘Cooperação descentralizada na grande Aracaju’; e ‘Economia Política da Música em Sergipe: trabalho, tecnologia e mercado’.

Sempre pautados no conceito de pesquisa para área da cultura com a finalidade de elaboração de políticas públicas para a área, os pesquisadores desenvolveram projetos que tem surpreendido pela inovação e criatividade.  Eles não esconderam a satisfação em participar de um edital em Sergipe voltado para a pesquisa acadêmica para a cultura, visto que esse apoio era inexistente até então no Estado.

A pesquisadora Dinamara Feldens, por exemplo, da pesquisa que trabalhou com uma comunidade quilombola de Santa Luzia do Itany, defende que, de maneira geral, a política de editais para pesquisa na área de cultura é muito importante e comemora que ela tenha se intensificado nos últimos oito anos, com o então Governo Lula e agora com o Governo Dilma.

“Sergipe é um dos estados mais antigos do país e que tem uma história riquíssima para ser pesquisada, mas é que ainda não foi contata, a não ser pelos poucos e históricos pesquisadores como Maria Thetis Nunes e Luiz Antônio Barreto, que se dedicavam a essas descobertas”, destaca.
Já a pesquisadora Elisabete Mendonça, coordenadora da pesquisa sobre patrimônio arqueológico, frisa o apoio financeiro do edital, que no seu caso, foi fundamental para a pesquisa que ela já tinha em mente, fosse desenvolvida. “Tínhamos o embrião da pesquisa, mas sem recursos para realizá-la”, ressalta.

O Edital de Intercâmbio e sua contribuição

Além do incentivo a pesquisas propriamente ditas, a Secretaria de Estado da Cultura também apóia sua difusão através do Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural. O projeto que já levou mais de 25 artistas ou grupos para fora de Sergipe e do Brasil, a fim de mostrar as riquezas culturais do Estado, também apóia a disseminação dos estudos acadêmicos, tendo, entre esses, contemplado quatro pesquisas sergipanas para ser apresentadas em congressos nacionais e internacionais.

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Patrimônio Cultural Sergipano (GEMPS/Cnpq), formado por quatro pesquisadoras da Universidade Federal de Sergipe, levou ao Encontro Latino Americano de Bibliotecários, Arquivistas, e Museus (EBAM), em Buenos Aires, na Argentina, levou três trabalhos para o evento. Já a pesquisadora Meyre Jane dos Santos Silva, foi ao Rio de Janeiro, apresentar sua pesquisa sobre a mulher aracajuana na VII Jornada de Estudos da Linguagem. Ambas as viagens aconteceram em 2012.

Neste ano o Edital de Intercâmbio continua beneficiando a área acadêmica. No mês de setembro, por exemplo, mais dois pesquisadores foram contemplados e terão suas viagens custeadas pelo Governo. São eles o pesquisador Leonardo Matos, que irá para o 4º Congresso Internacional de História, em Maringá e a pesquisadora Giceli Andrade que irá a Santiago, no Chile, apresentar um trabalho no 29º Congresso Latino-Americano de Sociologia.

Para os pesquisadores este incentivo dado pelo Governo para que as pesquisas acadêmicas sobre cultura sergipana sejam apresentadas fora do Estado é fundamental. A pesquisadora Hildênia de Oliveira, proponente do GEMPS/Cnpq/UFS, diz que praticamente não há eventos no Brasil na área de patrimônio cultural, por isso elas elaboraram o projeto para tentar levar seus trabalhos àquele congresso.

O simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras

O tradicional Encontro Cultural de Laranjeiras, realizado há quase quatro décadas na cidade histórica, foi incrementado durante a gestão do governador Marcelo Déda com um espaço voltado às discussões acadêmicas na área da cultura popular. Trata-se do Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras, realizado pela Secult em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Prefeitura Municipal. Pesquisadores de diversas partes do país aportam na cidade durante o evento para discutir temas pertinentes à valorização e ao resgate da cultura popular brasileira.

A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, afirma que o incentivo à produção cientifica é estratégico para a política cultural do Governo. “Quando o poder público cria mecanismos que estimulam a ida de pesquisadores a congressos internacionais, incentivam acadêmicos a escolher aspectos culturais de Sergipe como objeto de estudo e promove um grande simpósio para discutir nossa cultura popular, ele está impulsionando colaborações para formulações de políticas públicas mais consistentes para a área. Fortalecer a pesquisa acadêmica é fortalecer a cultura sergipana”, finaliza a gestora.

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