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A Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) realizou nesta segunda-feira, 25, um encontro com psicólogos e coordenadores dos Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas) para discutir a articulação do serviço de saúde de atendimento às vítimas de violência sexual realizado na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes com os municípios sergipanos.

Durante o evento, que aconteceu no auditório da Secretaria, a coordenadora da Proteção Social Especial da Seides, Cláudia Cardoso, apresentou alguns dados referentes ao primeiro semestre deste ano, quando cerca de 10% das crianças que estão nos abrigos públicos do interior foram vítimas de violência sexual. Na capital, esse número chega a 17% no total de crianças e adolescentes.

Nos últimos anos o número de Creas em Sergipe aumentou de 13 para 36 unidades espalhadas em 32 municípios. “Essa ampliação trouxe profissionais na área, principalmente psicólogos, para fazer o acompanhamento direto das vítimas. Estamos integrando os serviços para garantir a intersetorialidade, principalmente com o objetivo de não vitimizar a criança, adolescente ou a mulher que sofreu a violência, além de garantir um atendimento mais eficaz”, observou Cláudia.

O monitoramento diminui o risco de a vítima não voltar mais aos serviços da rede. Para a psicóloga da maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Karen Mirela Sales Vinicius, a articulação é importante para que todos os órgãos mantenham a periodicidade das informações sobre os usuários atendidos na maternidade e nos Creas.

“É interessante termos resposta dos municípios com relação aos atendimentos dos usuários vitimas de violência sexual para garantirmos a referência e contra-referência. Já tivemos algumas aproximações pontuais, mas hoje é o começo dessa articulação que envolve a Saúde e a Assistência. A partir desse encontro iremos construir algo mais forte”, ressaltou.

Na opinião da coordenadora do Creas de Lagarto, Jacqueline Andrade, o encontro é importante no sentido de fortalecer as redes de assistência. “A rede já está formada, mas precisamos fortalecer as ações para que sejam cada vez mais efetivas no estado”, opina.

A psicóloga do Creas de Capela, Roberta Dórea Bueno, a iniciativa é muito positiva para integrar política de Assistência Social às outras políticas. “A Assistência tem que estar integrada à educação, saúde e outras áreas. No caso específico da violência sexual, a saúde é imprescindível porque, sem ela, não temos como tratar os danos psicológicos, nem como fazer o atendimento especializado às vítimas de violência sexual”.

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