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A Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec) promoveram um café da manhã com a produção do filme ‘O Senhor do Labirinto’, que retratará a vida do sergipano Arthur Bispo do Rosário, e o empresariado na manhã desta quinta-feira, 29, no Hotel Celi. O objetivo do café foi sensibilizar a classe empresarial para ajudar no custeio do longa-metragem.

"Nós entendemos que as leis de incentivo à cultura são instrumentos que estão à disposição do setor empresarial. Elas podem ser utilizadas, de um lado, como uma prática de responsabilidade social patrocinando a causa da cultura. De outro, a empresa se beneficia de incentivos previstos em lei", afirmou o secretário de Desenvolvimento, Jorge Santana.

Sergipe será sede de 90% das filmagens, além de ter 80% da mão-de-obra direta ou indireta envolvida no filme. Segundo a secretária de Comunicação Social, Eloísa Galdino, o filme é abertura de um caminho para que Sergipe possa iniciar um processo de produção cinematográfica. "Convidamos a iniciativa privada a perceber que investir em cultura e no audiovisual é uma excelente forma de dar visibilidade ao Estado e fazer com haja que movimentação de recursos a partir do audiovisual", pontuou Eloísa.

O empresário Luciano Barreto foi o primeiro a manifestar a intenção de colaborar com o filme. "Eu conheço a história do Bispo do Rosário e entendo a importância desta produção para o Estado. Vai mostrar não só as potencialidades turísticas, as belezas naturais, mas poder criativo dos nossos artistas. O que fará com que mais pessoas venham nos visitar e, conseqüentemente, mais investimentos chegarão a Sergipe", disse Luciano.

"Artur Bispo do Rosário é mais conhecido fora de Sergipe do que dentro do próprio Estado", lembrou a produtora do filme Elisa Tolomelli. Para a produtora, a participação dos empresários é uma forma de recuperar um ícone da cultura sergipana, além de fomentar o turismo. "Você começa a trazer o turista alemão, que já foi ver a exposição do Bispo", exemplificou Elisa.

A primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, entende que o filme é uma forma de dar maior evidência a Sergipe e fortalecer a naturalidade do Bispo "O sergipano e todo o país precisa saber que o Bispo, além de ter nascido aqui, teve grande parte da inspiração de suas obras obtida a partido do que ele viveu dentro de Sergipe".
 
Empresariado

O presidente da Associação Comercial de Sergipe, Lauro Vasconcelos, também destacou a importância do filme ser rodado aqui. "Esse projeto vem para colaborar com o turismo, gerar renda para o Estado, gerar emprego. Às vezes, o empresário deixa de colaborar porque vê como gasto, mas não é gasto, é investimento. Porque há um retorno em mídia, em publicidade, o fortalecimento do nome da empresa e na própria geração de outros recursos dentro da economia do Estado", salientou.
 
O coordenador do Fórum Empresarial do Estado, Manoel Lisboa, também elogiou a iniciativa. "Isso é fantástico. É uma iniciativa que merece todo apoio do empresariado, principalmente, dos grandes empresários", afirmou Lisboa.

Obra

Arthur Bispo do Rosário, natural de Japaratuba, sofria de esquizofrenia e passou mais de 50 anos de sua vida em clínicas psiquiátricas. Ficou conhecido por suas obras classificadas como ‘arte pop contemporânea’. Em 1992, o Instituto Estadual de Patrimônio Artístico de e Cultural decretou o integral tombamento da sua obra.

Entre 1989 e 1992, 350 mil pessoas visitaram suas obras em todo o país. No mundo, esse número foi de 400 mil. Em 1995, seus bordados, assembleges e estandartes representaram Brasil na Bienal de Veneza e foram requisitados para mostras em Paris e Nova York.

"No passado, Sergipe já perdeu o Bispo do Rosário. Ele foi obrigado a sair daqui, se internar num hospício do Rio de Janeiro e produzir a obra dele. Sergipe não pode perder de novo", finalizou Sérgio Silveira, diretor de arte do filme.

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