[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Governo do Estado, Governo federal, legislativo estadual, organizações não-governamentais, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e outras entidades da sociedade civil deram nesta quinta-feira, 7, mais um passo para enfrentar o desafio de levar educação às crianças do semi-árido sergipano. No Palácio de Veraneio, representantes dos vários órgãos e entidades se reuniram para debater os principais pontos da organização do seminário Educação no Campo. O objetivo do evento, que acontece no mês de outubro em Aracaju, será construir junto com os gestores municipais da área uma metodologia voltada ao desenvolvimento da educação nos municípios sertanejos.

Responsável pela articulação dos vários atores desse processo, a primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, explica que o seminário é mais uma das ações relacionadas ao Pacto Nacional ‘Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semi-Árido’, assinado pelos governos dos estados do Nordeste e a Unicef para melhorar a vida das crianças da região, considerada a mais carente do país.

"É uma proposta que já vem sendo feita desde o selo Unicef. Também desde o começo do Governo a gente quer melhorar a educação das crianças e adolescentes do semi-árido. Esse aqui é o primeiro impulso é a educação no campo, o seu fortalecimento. Queremos fazer com que as crianças que estão fora da escola, principalmente porque tem que trabalhar na roça para ajudar os seus pais, voltem ao ambiente escolar e tenham realmente uma educação de qualidade. Se elas quiserem continuar no campo que continuem, mas como agrônomos, engenheiros ou qualquer outro profissional com formação", opinou.

Os principais convidados do seminário serão os municípios. Eles vão conhecer o papel de cada ator na melhoria da educação, quais as ações promovidas hoje pelo Ministério da Educação, pelo Governo do Estado, e unificar as metodologias para que uma nova política seja implantada pelo município. Serão ainda mostrados exemplos de sucesso de outros municípios que implantaram uma educação contextualizada.

Idenditade

O coordenador do Unicef para Bahia e Sergipe, Ruy Pavan, explica que a educação aplicada de forma contextualizada é a palavra chave do momento. "Com ela, levamos para dentro da sala de aula do semi-árido os conteúdos do local onde a escola está inserida. Os livros didáticos, por exemplo, têm que refletir o contexto onde a criança vive. Não pode existir um livro para a região que diz que no inverno neva. Assim não há identidade com a criança. A capacidade de aprendizado aumenta muito quando o ensino é feito de forma contextualizada, pois ela percebe que o mundo em que vive está também dentro da sala de aula", esclarece.

Ele informa que o seminário será o momento para que os representantes das administrações municipais possam entrar em contato com esses conceitos e desenvolvê-los dentro da sua rede de educação. "Além disso, a idéia é fazer do evento um momento de opção política pelo semi-árido já que vamos contar com a presença de pessoas importantes no contexto da educação e mais uma vez confirmar o compromisso com mo semi-árido", revela Ruy Pavan.

Participação

Também estiveram presentes à reunião a representante do Gabinete do Governador da Bahia, Vilma Farias, a deputada estadual Conceição Vieira, além de representantes da secretaria de Estado da Educação, do Pronese, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Centro Dom José Brandão de Castro (CDJBC).

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