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Discutir a Reforma Sanitária na Saúde Bucal de Sergipe e o fortalecimento da assistência em todo o território. Foi com este propósito que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu nesta segunda-feira, 7, cerca de 300 odontólogos para o I Seminário de Saúde Bucal. Realizado no Delmar Hotel, em Aracaju, o evento contou com a participação do coordenador nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde (MS), Gilberto Pucca, que destacou a atuação do Governo de Sergipe não só no financiamento e indução de políticas para a área, mas na organização do serviço.

"O Ministério se recente da participação dos Estados nesse aspecto, que normalmente fica restrito à atuação dos municípios e da União. Por isso, faço questão de ressaltar a postura diferenciada de Sergipe, onde há a participação efetiva das três instâncias de governo na conformação da política e na execução das ações de saúde bucal", afirmou Gilberto Pucca, classificando o seminário como um importante momento de discussão entre gestores e profissionais. "Isso é fundamental para qualificar a assistência", acrescentou.

Durante a abertura do seminário, a secretária adjunta de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, afirmou que o Governo vem investindo para fortalecer a atenção nos municípios e acabar com a desigualdade assistencial. "A saúde bucal também é prioridade em nossa gestão. Por isso, estão sendo construídos oito Centros de Especialidades Odontológicas nas cidades de Capela, Laranjeiras, Neópolis, Propriá, São Cristóvão, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória e Estância, além dos Centros de Canindé e Itabaiana que foram inaugurados recentemente", disse a secretária.

Segundo ela, capacitações também já estão sendo planejadas para as equipes de saúde bucal que atuam em todo o Estado. "A educação permanente é um compromisso da SES para todas as áreas de saúde. Não adianta apenas investir na ampliação da capacidade instalada e aumentar o acesso dos cidadãos aos serviços, a qualificação dos profissionais é tão importante quanto", comentou, ressaltando que a participação das equipes, sindicatos, associações e do Conselho Regional de Odontologia também foi fundamental para a elaboração do projeto.

A odontóloga Rosiane Azevedo, coordenadora de saúde Bucal do Estado, explicou que a proposta de educação permanente apresentada aos profissionais durante o seminário não foi construída de maneira verticalizada. "Tudo está sendo conformado entre a gestão e os trabalhadores. Fizemos uma pesquisa entre eles para saber mais das demandas, anseios e reais condições de trabalho que eles têm nos municípios. O resultado desse trabalho integra nossa pauta durante os debates do evento", frisou Rosiane.

Cobertura

A apresentação da política nacional de Saúde Bucal e os desafios atuais para conformá-la foram questões abordadas por Gilberto Pucca durante sua explanação. De acordo com o coordenador, o aumento das possibilidades de acesso aos serviços é a grande conquista na área desde a criação do programa Brasil Sorridente, em março de 2004. "De lá pra cá, tivemos resultados bastante positivos. Hoje temos 80 milhões de cidadãos em áreas cobertas por serviços de saúde bucal, trabalho que é realizado por 16 mil equipes em todo o país", afirmou Gilberto.

Em Sergipe, 324 equipes atendem a população da capital e do interior. "Temos um percentual superior a 73% de cidadãos cobertos por esses serviços. Com as novas unidades que estão sendo construídas, ampliaremos ainda mais esse índice", disse Rosiane Azevedo. Ela destacou ainda que os governos Federal e do Estado estão investindo mais de R$ 1,8 milhão na construção dos novos CEO. "Há também a contrapartida dos municípios. A previsão é que os estabelecimentos sejam inaugurados ainda este ano", declarou a odontóloga.

No início de 2007, havia 295 Equipes de Saúde Bucal (ESB) em Sergipe, compostas por um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental. Até o momento, mais 26 foram implantadas. "O objetivo é ter uma ESB para cada Equipe de Saúde da Família (ESF), mas isso ocorre apenas em 25 municípios", declarou Rosiane.

As cidades que têm quantidades equivalentes de ESB e ESF são Amparo do São Francisco, Barra dos Coqueiros, Brejo Grande, Cumbe, Divina Pastora, General Maynard, Graccho Cardoso, Ilha das Flores, Indiaroba, Macambira, Malhada dos Bois, Moita Bonita, Muribeca, Pacatuba, Pedra Mole, Pinhão, Pirambu, Riachuelo, Santa Luzia do Itanhy, Santana do São Francisco, Santa Rosa de Lima, Santo Amaro das Brotas, São Francisco, São Miguel do Aleixo e Telha.

"O processo de equiparação dos dois tipos de equipe é muito importante porque acaba com a sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde bucal e assegura atendimento mais qualificado à população", finalizou a coordenadora.

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