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Dando continuidade à política de diálogo e melhorias para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Governo do Estado assinou convênios para implantação de projetos produtivos de artesanato e criação de pequenos animais, que serão desenvolvidos por mulheres assentadas. As assinaturas aconteceram em Poço Redondo e Lagarto durante a tarde desta terça-feira, 17.

Serão investidos R$ 902 mil para beneficiar 743 mulheres de 18 assentamentos. No Alto Sertão, dois assentamentos de Canindé do São Francisco, quatro de Poço Redondo, e um de Nossa Senhora da Glória receberão R$ 330.500 em projetos para beneficiar 248 mulheres. Já nos assentamentos do Centro Sul e Agreste sergipano, localizados nos municípios de Tobias Barreto, Simão Dias, Lagarto, Carira e Pedra Mole, os benefícios serão de R$ 572.500 e atingirão 495 mulheres.

Esses projetos são frutos de uma reunião coordenada pela primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, e mulheres assentadas em fevereiro de 2007, no assentamento Quissamã. "As mulheres falaram sobre a realidade delas que muitas vezes têm a terra, mas não tem renda. A partir de um pedido da primeira-dama, passamos o ano passado elaborando projetos junto às assentadas em cima do que sabiam fazer", afirmou a secretária de Estado do Planejamento, Lúcia Falcón.

Segundo Eliane Aquino, esses projetos ajudarão a criar uma alternativa de vida para as assentadas. "O que o Governo de Sergipe quer é fazer com que essas mulheres consigam gerir melhor a própria vida. Nós sabemos que durante a época da estiagem é mais difícil a sobrevivência. O que vamos fazer é fornecer mecanismos para que elas explorem as suas potencialidade e consigam ter outro mecanismo que garanta a renda. Estamos abrindo uma nova fase na história do Estado, sempre a partir de um diálogo para a construção", explicou a primeira-dama.

Cada assentamento receberá um projeto diferenciado, levando em consideração a potencialidade de cada localidade. Responsável pelo contato direto entre Governo e assentamentos, a Empresa Sergipana de Desenvolvimento Sustentável (Pronese), também vai capacitar as beneficiadas.

"Uma equipe da Pronese vai até o assentamento para discutir com eles o início do projeto, verificar cada um dos processos e aí iniciar a capacitação. Existem assentamentos que vão receber tanto os projetos de criação de animais, como o centro de artesanato. Vai depender da especificidade de cada assentamento. No entanto, em todas as localidades, o projeto engloba da construção física à capacitação", explicou o presidente da Pronese, José Sobral

Assentadas

Joveniana Fraga é assentada há três anos do Novo Marimbondo no município de Tobias Barreto. Para ela, a iniciativa do governo além de beneficiar resgata a cidadania das assentadas. "Eu nunca tinha visto isso. Às vezes, quando davam a terra largavam a gente lá. Agora, eles se preocupam até com o que vamos ganhar. Isso faz a gente se sentir gente", disse a mãe de quatro filhos.

Do assentamento Maria Bonita, em Simão Dias, Joelma Santos foi ver de perto a assinatura dos convênios. "Eu nem acredito! É uma chance de vida melhor para nós", afirmou. Já a colega de assentamento de Joelma, Rosalva de Jesus, encontrou outra expressão para denominar a ação do governo. "É chique de doer a gente poder ter nossa própria criação e nosso próprio artesanato",  falou a senhora de 51 anos.

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